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Câmara do Porto vai comprar ilha dos Moinhos e o futuro dos moradores pode estar em risco

A Câmara Municipal do Porto tem vindo a desenvolver procedimentos para comprar a ilha dos Moinhos situado nas Fontainhas. Segundo o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, o futuro dos moradores ainda está em aberto.

Esta segunda-feira o vereador do Urbanismo, Pedro Baganha, confirmou no final da reunião do executivo que a ilha dos Moinhos iria ser comprada.

Segundo informações do Jornal Noticias, a autarca do CDU mostrou-se preocupada com as “condições de habitabilidade de alguns moradores”. Em resposta Pedro Baganha afirmou que “o primeiro passo é comprar a ilha na totalidade, o segundo é perceber quais são as condições geofísicas daquele território”.

Debaixo desta ilha existem vários problemas uma vez que por lá passa a Ribeira das Patas que “provocou os problemas em janeiro”. O vereador acrescentou que “há um estudo hidrológico que tem de ser feito”, salientando que “o Plano Diretor Municipal prevê para esta zona uma bacia de retenção, ou seja, um mecanismo para resolver estas enxurradas rápidas”.

Pedro Baganha assinala que relativamente aos moradores “é prematuro saber qual será o futuro da ilha”, estando “todas as possibilidades em aberto”, reforçando que “(…) há um problema de segurança e tem de ser resolvido”.

Desde as inundações de 7 de janeiro muitas ruas e casas ficaram interditas, provocando prejuízos aos moradores e comerciantes. O vereador confirma que por agora decorrem “avaliações preliminares e contactos com os proprietários”.

Ilda Figueiredo sublinha que “(…) a preocupação é a melhoria das condições de habitabilidade dos moradores que foram afetados pelas enxurradas.”

Esta é uma situação que visa proteger os cidadãos dos problemas da cidade e evitar que situações como as de 7 de janeiro se voltem a repetir. Sérgio Aires, vereador do Bloco de Esquerda, reiterou “Esperemos que este tipo de postura se generalize a outros locais e problemas da cidade, que estão na mesma circunstância desta pressão urbanística e especulação imobiliária”.

Imagem: Renascença

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