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Município do Porto estuda investimento no Morro da Sé para habitação estudantil

A câmara do Porto está a estudar uma solução que transforme um conjunto de 22 propriedades no Morro da Sé, algumas delas municipais, outras já expropriadas, em habitações acessíveis para estudantes.

O vereador da Habitação assume este um “projeto estratégico para o Município do Porto”, e admite as dificuldades que o processo tem enfrentado.

Em declarações aos jornalistas, à margem da reunião do executivo, Pedro Baganha esclareceu que o projeto “passou por uma tentativa de concessão” a uma entidade privada, contudo não aconteceu devido aos serem demasiado elevado, não permitindo que ali nascesse alojamento em condições acessíveis à maior parte dos estudantes.

O Município do Porto ainda lançou “um concurso para encontrar um parceiro privado que ajudasse a desenvolver a dita residência de estudantes”, contemplada no Plano Estratégico do Morro da Sé. Contudo, os custos tornaram a parceria inviável.

 A última tentativa para encontrar financiamento foi a candidatura ao PRR para habitação estudantil, porém o administrador da Porto Vivo, SRU, a empresa municipal de reabilitação urbana, afirmou que “a intervenção no Morro da Sé é demasiado cara”.

Durante a reunião, o vereador Pedro Baganha sublinhou que “Estamos a falar de um conjunto de 22 propriedades que estão integradas numa área que é Património da Humanidade, cuja reabilitação tem de ser feita tomando em consideração esses valores arquitetónicos”.

Por essas razões a reabilitação será mais cara do que uma “ (…)noutro local ou até mesmo do que uma construção de raiz”.

Tendo em conta as limitações para a construção de residências universitárias, a Câmara está a estudar “a possibilidade de ir, não pela dotação para alojamento estudantil, mas para habitação acessível”.

Segundo o vereador o objetivo passa por não ter só uma residência, mas um conjunto de apartamentos de co-housing. Desta forma fica garantido e cumprido “(…) o objetivo político de ter ali nova população e os objetivos do Plano Estratégico do Morro da Sé”, e de criar soluções habitacionais para estudantes.

O edifício ainda não tem projetos feitos e por isso, encontra-se “a fazer as contas”, que em princípio não deverão “(…) ficar abaixo dos dez milhões de euros”.

Imagem: Público

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