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Afogamentos tiram a vida a muitos portugueses

No decorrer dos primeiros seis meses deste ano, de acordo com a Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores (FEPONS), um total de 61 indivíduos perdeu a vida devido a afogamentos. A FEPONS salientou que, embora tenha ocorrido uma diminuição em relação ao mesmo período do ano passado, as cifras ainda permanecem notavelmente altas.

Um comunicado emitido pela FEPONS mencionou que o Observatório do Afogamento forneceu dados indicando que, apesar da redução em relação ao período comparativo do ano passado (que registou 68 óbitos), o número actual superou a média dos últimos seis anos, que foi de 56 mortes.

Vale a pena destacar que o ano de 2022 se confirmou como o mais trágico na área de afogamentos nos últimos 18 anos.

De acordo com o relatório do Observatório dos Afogamentos, 51 dos indivíduos que perderam a vida devido a afogamentos nos primeiros seis meses deste ano eram do sexo masculino, e mais da metade deles (57,4%) tinha mais de 40 anos.

O documento detalha que ocorreram 16 casos em Abril, 12 em Junho e 10 em Janeiro. Somente um caso aconteceu numa área supervisionada.

A FEPONS também enfatiza que 37 (60,7%) dos afogamentos aconteceram durante a tarde, sendo que 26 foram no mar, 21 em rios, quatro em piscinas residenciais, três em barragens, três em portos de abrigo ou marinas, e dois em poços.

Além disso, o relatório acrescenta ainda que 12 casos ocorreram durante atividades de lazer, quatro deveram-se a veículos que caíram na água, dois durante a pesca recreativa com cana de pesca, dois durante a pesca recreativa com redes e outros ocorreram durante atividades de limpeza no local.

Quanto à distribuição geográfica, 10 casos (16,4%) tiveram lugar no distrito de Faro, oito (13,1%) no distrito de Lisboa, oito (13,1%) no distrito de Leiria, sete (11,5%) no distrito de Setúbal e seis (9,8%) no distrito do Porto.

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