Há um novo restaurante na cidade dedicado às poke bowls, um prato que tem origem havaiana e inspiração japonesa, com peixe cru, arroz de sushi, sementes e legumes à mistura.
Chama-se Fixe Bowl, e é o projeto de Pauline Fernandes e Marcel Leal, dois amigos que queriam abrir um restaurante junto à praia, mas decidiram trazer a praia para o centro do Porto.
Quadros alusivos ao Havai e às suas praias paradisíacas povoam as paredes brancas, em contraste com as de azul marinho, e um grande arco em pedra esconde a entrada de um antigo poço que ali existia, completando o cenário fresco que se impõe. Não há que enganar, aqui a especialidade são as poke bowls e há para escolher entre oito combinações que Pauline e Marcel criaram ao longo de dois anos e meio de pesquisa. «Fomos testando e adaptando os sabores, de acordo com os nosso próprios gostos e com influências orientais e brasileiras», conta Pauline, que há pouco mais de um ano trocou o Rio de Janeiro pelo Porto. Já Marcel chegou há três meses de Austrália, de onde também trouxe inspirações.
A bowl Tropical é das escolhas mais populares, feita com uma base de arroz de sushi à qual se acrescenta salmão, gengibre, pepino, cenoura, cebola roxa, alho francês, manga, tobiko (ovas de peixe-voador) e molho sésamo. Uma taça de sabores frescos, perfeita para o verão.
A pensar no marido, «que não come peixe», Pauline decidiu criar também a opção Spicy Chicken, que aos pedaços de frango junta rabanete, alho francês, nori, cebola torrada e uma dose generosa de molho spicy shoyu. Quem também não come carne não tem que desesperar. A taça vegana Not Only – «porque não queremos que seja uma opção só para quem é vegetariano ou vegano» – conquista até os mais céticos com a combinação de tofu, pepino, cenoura, edamame, rabanete, gengibre, amêndoas e molho wasabi.
Para os que se quiserem aventurar nas misturas há ainda a opção «faça você mesmo». «A ideia é que a pessoa seja o seu próprio chef», diz Pauline. Primeiro escolhe-se a base, que pode ser o tradicional arroz de sushi ou então arroz integral, noodles ou um mix de verduras. Depois é a vez da proteína, seja salmão, atum, peixe branco, frango ou tofu. Os legumes vêm a seguir, até 4 opções. Elege-se então o molho que vai unir todos os ingredientes, e, por fim, as coberturas.
«Todos os ingredientes casam muito bem», garante Pauline, «só é preciso ter cuidado a escolher o molho, mas nós orientamos o cliente». Às sextas e sábados, a partir das 17h00 é tempo do «Aloha Party», uma happy hour com petiscos e «sakarita» (uma versão da sangria feita com saké), para saborear num espaço alegre e colorido, quase com os pés na areia.
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