Vídeo: “Ele vai ser morto!” – Pais de criança perseguiram agressor à saída de tribunal

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Viveram-se momentos de grande tensão à porta do tribunal de Vila Franca de Xira, esta terça-feira ao início da tarde, quando a família do bebé de 17 meses que foi torturado pelo padrasto esperou a sua saída do local.

O homem de 32 anos foi detido e presente a juiz. Deverá sair em liberdade com termo de identidade e residência ainda esta terça-feira.

Segundo apurou o CM, não haverá provas nem motivos para manter o homem sob custódia das autoridades. Enquanto decorriam as diligências normais, e nas imediações do edifício, o pai da criança mostrava-se revoltado e esperava, impaciente, pela saída do padrasto do filho, que ainda se encontrava a ser ouvido. No momento em que se apercebeu da saída de um homem do tribunal, o pai desatou a correr na direção do agressor, a alta velocidade.

Mais tarde, também a mãe correu na direção da esquadra da PSP próxima, onde ambos foram recebidos.  Já mais calmo, o pai da criança acabou por falar com a CMTV e garantiu que, mais tarde ou mais cedo, o iria apanhar. “Isto aqui não acaba. É o meu sangue, é o meu filho”, assegurou, ameaçando fazer justiça pelas próprias mãos.

A mãe, por sua vez, garantiu que o padrasto será castigado pela agressão. “Ele vai ser morto”, disse. “Nós vamos fazer justiça pelas próprias mãos. Ele vai ser apanhado em qualquer ponta do país”, continua, chamando ao companheiro “monstro”.  “Se sair nós matamo-lo cá fora”, rematou.

Mãe de bebé torturado fica revoltada e expulsa companheiro de casa A mãe do bebé de 17 meses que foi torturado pelo padrasto em Vila Franca de Xira afirma-se revoltada e “em choque” com o estado do filho. Recorde-se que o homem de 32 anos já foi detido pelas autoridades e será presente a tribunal.

A mulher conta que o padrasto a avisou que o menino tinha caído e batido com a cara na cama enquanto ela tinha saído para trabalhar. “Perguntei se estava tudo bem e ele disse-me que sim. Disse que o menino estava bem, mas tinha a cara marcada”, revela a mãe da criança.

“Quando cheguei a casa, tínhamos de ir imediatamente para o hospital porque o menino tinha a cara toda negra e não era só um bocadinho, como ele me tinha dito”, acrescenta a mulher revoltada que expulsou imediatamente o companheiro de casa.

Este manteve sempre a versão da queda até ser confrontado pelas autoridades e confessado a agressão, assegura a mulher.

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