Quedas de árvores, telhas de casas destruídas pela força do vento e infiltrações de água são até ao momento os “maiores problemas” verificados no Grande Porto devido à passagem do furacão Leslie. Com os Bombeiros Sapadores do Porto a serem os mais solicitados pelos pedidos de ajuda da população, ainda assim, segundo uma fonte daquela corporação disse à agência Lusa, os “maiores problemas foram a queda de árvores e as infiltrações de água verificadas”.
Em Matosinhos o panorama não difere muito, com os Bombeiros de Matosinhos/Leça a dar conta de chamadas a pedir ajudar por “as telhas dos telhados das suas casas terem voado” e, noutro caso, a “estrutura de ferro de um edifício ter sido arrancada pelo vento”. Ainda junto à costa marítima, em Vila Nova de Gaia a força do vento “ditou a queda de árvores e de postes de electricidade” foram as ocorrências mais graves divulgadas pelos Bombeiros Sapadores locais. Em Gondomar, e apesar do vento forte se fazer sentir, os bombeiros locais “não registaram até às 00h30 qualquer pedido de ajuda”.
O furacão Leslie está a atingir o território continental como depressão pós-tropical, mas com ventos com “intensidades equivalentes a uma tempestade tropical”, com rajadas acima dos 130 quilómetros/hora que podem chegar a máximos históricos de 180/190 quilómetros/hora, segundo o meteorologista do IPMA Nuno Moreira. De acordo com a Protecção Civil, o período crítico deverá prolongar-se até às 4h de domingo.