Seleção de futsal de síndrome de down pediu ajuda e já tem dinheiro para ir ao Mundial

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A Seleção nacional de futsal de portadores de Síndrome de Down vai poder participar no Campeonato do Mundo da modalidade, que se vai realizar no Brasil. A presença esteve em risco, por falta de verbas, tal como admitiu esta semana ao DN presidente da Associação Nacional de Desporto para a Deficiência Intelectual (ANDDI). Mas entretanto uma agência de viagens, a EC Travel, resolveu doar o dinheiro necessário (35 mil euros) para a seleção poder estar presente na prova.

“A EC Travel efetuou uma doação à seleção nacional de futsal de Síndrome de Down que participará na próxima competição internacional a ter lugar no Brasil, no próximo mês de maio”, confirmou ao JN a agência, acrescentando que será doada a totalidade do valor necessário.

“Naquilo que será o maior esforço financeiro alguma vez feito pela EC, vamos levar estes miúdos ao Brasil sendo o parceiro oficial desta nossa seleção campeã europeia que tanto nos orgulha. Todos têm o direito de sonhar. E todos nós somos filhos de Deus. Infelizmente, neste país quem mais precisa é quem menos apoio tem”, lamentou ao JN o diretor da EC Travel, Eliseu Correia.

A seleção nacional de futsal para portadores de síndrome de Down sagrou-se campeã europeia em novembro, ao bater por 4-0 a campeã do mundo Itália, na cidade italiana de Terni, naquela que foi a primeira edição do torneio. César Morais, do FC Porto, sagrou-se melhor marcador do campeonato, com seis golos.

Em solo transalpino, Portugal fez-se representar por dez jogadores de idades muito variadas, entre os 23 e 44 anos, comandados pelo selecionador Pedro Silva e capitaneada por Nélson Silva, da Cercigui (Guimarães), que foi considerado o melhor jogador do Mundial 2017, o primeiro de sempre e organizado em Viseu, onde a equipa das quinas foi derrotada pela Itália.

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