As máscaras de proteção que chegaram no último fim de semana ao Hospital de Gaia, oriundas da China, foram retiradas de utilização. A decisão foi tomada na sexta-feira depois de alguns profissionais terem alertado para o facto de o equipamento não obedecer às exigências de segurança.
Segundo a notícia avançada pelo “Jornal de Notícias”, os profissionais de saúde daquele hospital mostraram preocupação depois de perceberem que o modelo de máscara recebido não obedece às normas da Direção-Geral de Saúde (DGS).
Os médicos, enfermeiros e assistentes operacionais que lidam com os pacientes infetados com Covid-19 mostraram a sua preocupação até porque a informação que vem nas caixas das máscaras, escrita em mandarim, indica que a proteção é contra poeiras e fumos, algo que não passou despercebido a um profissional de origem chinesa.
Em declarações ao mesmo jornal, o Ministério da Saúde prometeu “verificar os casos pontuais que apresentem desconformidades” e avaliar se cumprem os normativos. Os equipamentos recolhidos serão substituídos, assegurou ainda fonte oficial do Governo.
Já a administração Hospital de Gaia recordou que a responsabilidade desta e de outras aquisições é do Infarmed. “Apesar de ser um dispositivo de mercado não europeu, foi adquirido por quem procede à aquisição, distribuição e inerente validação para o território nacional (Infarmed).”
Atualização:
Marta Temido: “Não há motivo para preocupação” sobre máscaras da China