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“Vamos ter seguramente mais de mil casos na próxima semana”

O primeiro-ministro, António Costa, falou esta sexta-feira ao País depois da reunião de emergência marcada para as 11h30 do dia de hoje. O primeiro-ministro começou por pedir que se mantivessem cinco regras fundamentais: o uso de máscara, sempre que necessário e possível, a higienização das mãos, respeitar a etiqueta respiratória e cumprir afastamento físico.

Costa apela ainda que, para além destas regras, se use a aplicação StayAwayCovid e alertou: “Vamos ter seguramente mais de mil casos na próxima semana”.

O chefe do Governo alertou no entanto que o País não pode parar. “Temos de travar esta tendência. Não podemos parar o país”.

Na sua declaração inicial, o líder executivo considerou que o país “está a sofrer um forte crescimento de novos casos diariamente” – uma trajetória que começou a registar-se em meados de agosto.

Um segundo confinamento para travar o aumento dos contágios também está fora de questão para o Governo. “Não vamos voltar a impedir as crianças e jovens de ir à escola”, diz António Costa dizendo ainda que também não “devemos de voltar a separar as famílias no Natal como fizemos na Páscoa”. 

Costa alerta para o custo social do confinamento que “foi brutal” e sublinha: “Temos de evitar passar por isso tudo outra vez”.

O primeiro-ministro defendeu ainda que “não há razões para medo” e sublinhou que é importante cumprir as regras que já conhecermos antes de antecipar novas. 

“Pessoa prevenida vale por duas”, garantiu prenvendo que “vai ser uma longa maratona que não sabemos quantos quilómetros terá essa maratona”. 

Sobre o uso generalizado de máscaras em todos os espaços, o primeiro-ministro avançou que na próxima semana a DGS apresentará o plano para o outono e inverno.

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