Porto acolhe cerimónia ecuménica na tomada de posse do Presidente da República

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Passados cinco anos, o cenário repete-se. Marcelo Rebelo de Sousa regressou ao Porto no dia da tomada de posse que marca, agora, o início do seu segundo mandato enquanto Presidente da República. A Câmara do Porto foi o local escolhido para uma cerimónia ecuménica, na presença de representantes de várias crenças religiosas. Rui Moreira admitiu que “enche-me de orgulho porque o Porto é uma cidade de tolerância”.

Sempre com “o mesmo simbolismo, apesar das circunstâncias absolutamente atípicas que vivemos”, o Presidente da Câmara voltou a dar as boas-vindas ao Presidente da República e, desejou-lhe “as maiores felicidades para este novo mandato” e, assim, renovando o seu compromisso de colaboração em matérias de desígnio nacional.

Rui Moreira afirmou, também, que “enquanto for Presidente da Câmara, tudo farei para convergir com as verdadeiras políticas de interesse nacional como a redução da pobreza e da desigualdade, que esta manhã estiveram no discurso do Presidente da República, assumindo como uma das suas missões a coesão social”.

Depois de um encontro privado com Marcelo Rebelo de Sousa, que chegou aos Paços do Concelho por volta das 14,30 horas, Rui Moreira abriu a cerimónia ecuménica presidida pelo Presidente da República, no Salão Nobre, cerca de uma hora depois. Encontravam-se presentes, também, representantes de diversas confissões religiosas, do ministro dos Negócios Estrangeiros, Augusto Santos Silva, e do presidente da Assembleia Municipal do Porto, Miguel Pereira Leite.

O Presidente da Câmara declarou, ainda, que o Porto “é uma cidade que acolhe e abriga inúmeros cidadãos de diversas raças, credos e opiniões políticas. O Porto é uma cidade liberal, que sempre, sempre soube conviver com a diferença, com aqueles que nos visitam, com aqueles que nos escolhem para aqui fazerem as suas vidas”, salientando que tinha diante de si “os representantes de tantas perspetivas do mundo que, independentemente das diferenças que carregam, são todos defensores do bem, da compreensão, da paz, da compaixão ou do amor”.

FONTE: Porto.

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