Tal como vários museus, monumentos, palácios e galerias de arte reabrem esta segunda-feira, 5 de abril, o Museu do Holocausto, no Porto, abre portas às visitas no presente e às memórias de um passado marcado pela expansão nazi na Europa. A cidade do Porto foi local de passagem para muitos refugiados, mas não são os únicos protagonistas deste museu criado pela Comunidade Judaica do Porto, e que se posiciona como o primeiro Museu do Holocausto na Península Ibérica.
No espaço, os visitantes poderão ver uma reprodução dos dormitórios de Auschwitz (campo de concentração), assim como uma sala de nomes, um memorial da chama, cinema, sala de conferências, centro de estudos, corredores com a narrativa completa e, à imagem do Museu de Washington (EUA), fotografias e ecrãs exibindo filmes reais sobre o antes, o durante e o depois da tragédia.
O primeiro Museu do Holocausto da Península Ibérica funcionará nos dias úteis, entre as 14h30 e as 17h30, adiantou à Lusa a organização do espaço museológico. Terá acesso livre até Junho e obedecerá a “rigorosas” medidas de segurança, acrescentou.