Chega! e Iniciativa Liberal tentam conquistar o Parlamento e a probabilidade de estes dois partidos, se houvesse agora eleições legislativas antecipadas, aumentarem o número de deputados na Assembleia da República, até seria substancial.
Depois de o Parlamento (exceto o PS) passar os apoios sociais, o Governo ameaçar ir ao Tribunal Constitucional, o nosso Presidente da República promulgar os apoios e António Costa cumprir com a ameaça, por momentos os portugueses até se esqueceram que o PS nem maioria absoluta têm e que agora numa ameaça de crise política que ninguém quer, temos ainda os radicais e os liberais a crescerem nas sondagens.
André Ventura, deputado único do Chega! na Assembleia da república, com os acontecimentos da pandemia, não voltava a sentar-se sozinho nas bancadas. Segundo as sondagens a nível regional, na Área Metropolitana de Lisboa (incluindo Setúbal), o Chega! está com uma popularidade de 9.5%, que traduzido para lugares sentados poderiam vir a ser no mínimo quatro a cinco deputados.
Na mesma área, o partido de João Cotrim de Figueiredo, a Iniciativa Liberal, está com uma popularidade de 6.1%, onde este número se traduziria para três a quatro deputados sentados no Parlamento.
Na Área Metropolitana do Porto, a popularidade do Chega! já se vê mais negra.
Juntando Porto e Braga, tanto Cotrim e Ventura poderão obter dois ou três deputados. Sendo que o Chega! revela mais dificuldade em subir os números de apoiantes do que a Iniciativa Liberal. Isto apenas no Porto, pois na região Norte, enquanto a popularidade dos liberais está a 5.5%, a dos radicais está a 10.1%.
Ventura tem feito um esforço para espalhar, de uma forma eficaz no resto do país, particularmente no centro (11.1%), a ideologia para o futuro de Portugal e a agenda política do partido.
Comparando com a Iniciativa Liberal, o Chega! tem uma melhor estratégia de ataque.
FONTE: JN