Um lapso de segurança no Facebook causa divulgação de dados pessoais

Um lapso de segurança no Facebook causa divulgação de dados pessoais post thumbnail image

Mais de dois milhões de dados pessoais de portugueses foram divulgados ilegalmente, numa falha de segurança despercebida pelo Facebook.

Nesta notícia avançada pelo Business Insider, os dados expostos incluem informações pessoais de mais de 533 milhões de membros da rede social, em 106 países, onde 2.529.61 são de Portugal. Os dados pessoais divulgados incluem números de telemóvel, nomes de utilizadores, nomes completos, datas de nascimento, localizações, biografias e – em alguns casos – endereços de e-mail. Estes dados divulgados são armas para os cibercriminosos, onde podem roubar a identidade de qualquer utilizador, fazendo-se passar por estes ou fazer burlas (scams).

O Facebook confirmou ao Business Insider que os dados foram tornados públicos devido a uma vulnerabilidade que a empresa pensava ter corrigido em 2019.

Em janeiro, o Facebook descobriu este problema quando um utilizador chamou a atenção para um ‘bot’ (programa pirata) que assumiu conseguir fornecer números de telefone de mais de meio milhão de utilizadores da rede social, em troca de dinheiro.

Agora que estes dados foram publicados gratuitamente, tornando-os disponíveis a qualquer pessoa com conhecimentos básicos de como manipular dados pessoais, as suas informações pessoais podem estar em risco.

No entanto, ainda nem tudo está confirmado sobre esta fuga de dados, não se sabendo ainda a dimensão certa da ameaça, ao que a empresa do Facebook está a trabalhar para reverter esta falha de segurança e assegurar os seus utilizadores que o assunto vai ser resolvido e os cibercriminosos travados.

Numa futura nota, talvez não registar no Facebook o número de telemóvel pessoal, nem como a sua localização, será uma escolha acertada para prevenir o perigo destas ameaças.

Nesta era informática, onde ainda não se tem noção do seu poder, a melhor opção é assegurar a proteção dos nossos dados pessoais.

FONTE: Executive Digest

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