As novas instalações da ESAP entram em funcionamento no próximo ano letivo
As obras para o novo edifício da ESAP já começaram e o término está previsto para o final de 2022. Depois de décadas no centro histórico do Porto, a escola muda-se agora para as Antas de forma a melhorar as suas condições de ensino.
Depois do turismo ter “empurrado” a escola emblemática, classificada pela UNESCO, do centro histórico do Porto, a ESAP encontrou um novo lar nas Antas, em frente à Escola Artística Soares dos Reis. A empreitada está prevista terminar no final de 2022, contudo, as novas instalações vão abrir as suas portas aos professores e discentes no próximo ano letivo.
Em 2020, a diretora académica da ESAP, Eduarda Neves afirmou que a mudança seria “positiva e absolutamente necessária”. As novas instalações trazem consigo 20 ateliês e salas de aula, quatro oficinas, , estúdios de fotografia e cinema, dois auditórios e uma residência universitária, quatro laboratórios nas áreas de multimédia e design, entre outras. Estas melhorias e condições eram “há muito desejadas”, segundo Eduarda Neves.
As novas instalações na Rua do Major David Magno, local onde também estarão presentes os serviços administrativos da Cooperativa de Ensino Superior Artístico do Porto (CESAP), vão ocupar uma área total com mais de oito mil e quatrocentos metros quadrados e compreendem a intervenção numa fábrica de têxteis e a construção de um novo edifício, cuja ligação será feita através de um pátio exterior polivalente. A ideia central do projeto é criar “um equipamento fortemente caracterizado pela utilização coletiva dos diferentes espaços”, onde o interior e o exterior se complementam.
A par destas características, está prevista a criação de um outro edifício que vai albergar a Galeria de exposições e a Biblioteca da ESAP e estabelecer a ligação com a Avenida Fernão de Magalhães. O projeto está a ser desenvolvido por um grupo de docentes da escola, constituído pelos arquitetos Fátima Fernandes, Michele Cannatà, António Leitão Barbosa e João Carreira e pelo engenheiro Jorge Nunes da Silva, para além de ter sido, exclusivamente, financiado pela CESAP.
FONTE: Público