O Ramal da Alfândega é um percurso de 3,3 quilómetros que vai do centro histórico do Porto até à estação de Campanhã, e que está desativado desde 1989. Desde essa época que esta infraestrutura não tem aproveitamento, mas em agosto de 2020 a câmara do Porto tomou posse desta propriedade com o objetivo de construir uma ecopista.
Em procura de uma solução definitiva, o município liderado por Rui Moreira contactou a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto a pedir propostas para este novo espaço.
A FEUP apresentou dois cenários, onde, no primeiro cenário, seria a transformação deste percurso numa ciclovia, com a respetiva construção de acessos e aproveitamento de miradouros, além de uma ligação à desativada ponte ferroviária Dona Maria Pia, que se quer transformar numa ecopista.
No cenário dois, uma solução de transporte público pendular elétrica com ou sem carris, integrada no sistema de bilhética Andante, e com partidas de oito em oito minutos. Em apenas cinco minutos, será possível ligar o futuro terminal intermodal de Campanhã ao centro histórico do Porto, reduzindo o número de carros que entram neste local e permitindo a transformação de parte do parque de estacionamento da Alfândega numa alameda com mais espaço para os cidadãos.
Ligação entre o centro histórico e a estação de Campanhã pode atrair até 8,9 mil pessoas por dia se incluir estação nas Fontaínhas. Rui Moreira defende uso misto para percurso de 3,3 quilómetros.