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Vereador Jaime Pinho não se demite do cargo na Câmara da Maia depois de proferir insultos

O JPP comunicou que Jaime Pinho deixou de ser militante e o líder da Coligação “Um Novo Começo” convidou-o a demitir-se, mas o Vereador pretende continuar nas funções.

Na abertura da Sessão Solene do 25 de Abril na Maia, no passado domingo, Jaime Pinho, Vereador da Câmara Municipal da Maia eleito pelo JPP, não sabia que tinha o microfone ligado e, enquanto ainda mastigava o presumível pequeno-almoço, foi protagonista de um momento insólito ao dirigir insultos a dois Deputados Municipais da sua própria coligação.

A primeira reação pública foi do parceiro de coligação “Um novo começo”, o Partido Socialista, que em comunicado exigiu um pedido de desculpa público do Vereador à deputada socialista visada e igualmente ao partido, por um “ato insultuoso” que “não se coaduna com os princípios éticos e de representação política que o Partido Socialista defende”.

Posteriormente, e também através de um comunicado, o Secretário-geral do JPP, Élvio Sousa, informou que o Vereador da Câmara Municipal da Maia, Jaime Pinho, “comunicou a decisão de renunciar à militância no Partido Juntos pelo Povo”.

Na segunda-feira passada, dia 26 de abril, o líder da coligação “Um novo começo”, Francisco Vieira de Carvalho, utilizou as redes sociais para dar conta que , “em sequência do lamentável incidente”, falou com o Vereador Jaime Pinho e o incentivou a “renunciar ao mandato” que exerce na Câmara Municipal da Maia, enquanto Vereador sem pelouro atribuído. Acrescentou ainda ter prestado a sua “solidariedade aos Deputados da Assembleia Municipal da Maia Carla Dias e David Tavares”, pessoas de quem tem “a maior estima, consideração e respeito”.

Como resposta, o Vereador Jaime Pinho dirigiu, na segunda-feira, dia 26, um e-mail ao Presidente da Câmara Municipal da Maia, António Silva Tiago, pedindo que este fizesse chegar à Assembleia Municipal e aos seus elementos, o seu “sentido pedido de desculpas”, alegando que se tratou de uma “conversa privada”, sendo que “por respeito e educação”, os termos utilizados para se dirigir aos dois deputados ofendidos nunca seria por si proferidos em público. Alegou ainda que o fez “por involuntária ação sem intuito de ninguém ofender”.

A Mesa da Assembleia Municipal, presidida por António Bragança Fernandes, afirmou também na segunda-feira não se ter apercebido dos impropérios proferidos, repudiando totalmente o seu teor. Foi ainda dado conta que o momento em que estes se fizeram ouvir irá ser retirado do vídeo, disponibilizado no canal da autarquia.

FONTE: Notícias Maia

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