Ministra Ana Mendes Godinho defendeu, hoje, numa ação do PS do 1.º de Maio, o “combate coletivo e sem tréguas” aos “mundos paralelos”, como as “novas formas de escravatura no trabalho”. Para tal, acredita ser necessário um “sindicato forte e forte diálogo social” de forma a conseguir “dignidade e qualidade do emprego”.
Este “é o tempo da aceleração das mudanças estruturais para garantir direitos inclusivos de proteção social e de valorização dos trabalhadores”, e o “grande desafio coletivo” é “criar condições para que o trabalho do futuro seja de facto um trabalho digno para todos”, afirmou, na abertura de uma sessão online sobre o papel dos sindicatos e as transformações do mundo laboral organizada pelo PS, no dia do Trabalhador, no qual substituiu o secretário-geral e primeiro-ministro, António Costa.
Para haver “dignidade e qualidade do emprego”, acrescentou, são também necessários “sindicatos fortes e forte diálogo social”, uma vez que este diálogo “é um pilar essencial desta agenda digna do trabalho digno e tem de ser o pilar de todas estas transformações”, o “motor da paz social e o garante de que todos ganham nos processos de mudança”.
Foi o que levou ainda a ministra do Trabalho a justificar a proposta de “estimular a cobertura e o dinamismo da negociação colectiva”, de forma a alargar “a negociação colectiva e a cobertura da negociação colectiva a novas categorias de trabalhadores”, com “incentivos à contratação colectiva, promovendo a articulação com os parceiros sociais”.
FONTE: Público