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Vários setores públicos do país interrompidos devido à greve da função pública

A greve, não generalizada, dos trabalhadores função pública pôs várias escolas do país a funcionar a meio gás e até mesmo fechou hoje algumas destas escolas, como é o caso da Secundária Aurélia de Sousa, no Porto, e da Básica D. Pedro I, em Gaia.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública convocou esta greve, a primeira da administração pública desde o início da pandemia, com o intuito de exigir aumentos salariais e a valorização das carreiras.

Espera-se que esta greve vá afetar e impactar vários serviços, como escolas, autarquias, tribunais e recolha de lixo. O setor da saúde não marca presença devido à pandemia.

Para esta tarde de quinta-feira, está agendado uma concentração de protestos em frente ao Palácio da Ajuda, onde se vai reunir o Conselho de Ministros.

Segundo o Jornal de Notícias, o coordenador da Frente Comum informou que há várias escolas fechadas em Lisboa, no Porto, em Oeiras, no Cacém e em Vila Franca de Xira.

“Há também perturbações em algumas escolas e na Universidade de Coimbra. Ainda estamos a recolher dados, mas tudo indica que a adesão à greve será elevada”, indicou Sebastião Santana, em declarações à agência Lusa, por volta das 9 horas desta quinta-feira.

Na recolha do lixo, o mesmo disse à Lusa que a adesão foi superior a 80% no turno da noite e no da manhã. Sendo que em alguns concelhos, a paralisação foi mesmo total.

O Sindicato Nacional dos Trabalhadores da Administração Local e Regional, Empresas Públicas, Concessionárias e Afins adiantou que a adesão paralisou a recolha noturna do lixo em pelo menos nove concelhos. Ou seja, em Loures, Odivelas, Amadora, Moita, Évora, Seixal, Palmela, Almada e Setúbal registou-se uma adesão de 100%, não tendo sido efetuada a recolha de lixo.

Em Lisboa e Sintra a adesão foi significativa, mas não total, tendo sido a recolha fortemente afetada.

FONTE: JN

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