Apesar de todas as controvérsias, nada mudou no concurso da nova ponte do Douro.
Depois de todas as impugnações e tentativas de travar a decisão do júri, nada mudou no concurso. Novas informações revelam que o primeiro lugar continua a pertencer ao Gabinete Edgar Cardoso, o segundo lugar a Coba e o terceiro a Betar Construtores.
Em novembro do ano passado, uma ação judicial suspendeu o concurso da nova ponte depois dos concorrentes eliminados alegarem falta de transparência da Metro do Porto e lamentavam o impacto da paisagem imposto pelos projetos impostos pelos finalistas. Essa contestação foi erguida pelo Tribunal Central Administrativo do Norte que deu provimento ao recurso imposto pela Metro que alegou interesse público.
O Tribunal autorizou a prossegui o concurso, ao mesmo tempo que a Metro prometeu trabalhar com a cooperação de todas as partes envolvidas, como a autarquia e a Universidade do Porto.
Para a decisão final são ponderados critérios como a qualidade de trabalho, de sucessão, o preço e o prazo de execução. A proposta vencedora prevê uma construção total de betão, com apoios nas encostas do Porto e Gaia, comtemplando também um elevador para o acesso à Rua do Bicalho e à Faculdade de Arquitetura.
A Metro do Porto reforça que o projeto tenciona ser uma estrutura completamente dedicada ao metro e à mobilidade suave, para ajudar a unir o território.
Prevê-se que o projeto esteja concluído até ao fim do ano 2025, financiado pelo plano de recuperação e resiliência.