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Cidade do Porto

PSP deteve dois homens por roubos e uso de viaturas furtadas em assaltos

A PSP do Porto anunciou hoje que dois homens foram detidos e três foram constituídos arguidos por serem suspeitos da “prática reiterada de roubos violentos” e do furto de cerca de 300 viaturas para usar em assaltos.

Em comunicado, o Comando Metropolitano do Porto da PSP esclarece que os suspeitos usavam os veículos furtados como forma de “arrombamento” de estabelecimentos comerciais, de onde levavam máquinas de tabaco e dinheiro, causando “prejuízos de milhares de euros”.

Os homens atuavam “na zona norte do país, nomeadamente nos concelhos do Porto, Vila Nova de Gaia, Valongo, Maia, Matosinhos, Gondomar, Santo Tirso, Trofa, Braga e Ponte de Lima”, acrescentou a PSP.

A operação da Divisão de Investigação Criminal, realizada na quinta-feira, “insere-se numa investigação em curso desde meados do ano de 2015”, em relação à qual existe já um processo judicial, explicou aquela força policial.

Na quinta-feira, a PSP fez nove buscas domiciliárias e uma não domiciliária, “nas áreas do Porto, Maia, Rio Tinto e Gondomar”.

A PSP apreendeu ainda “diverso material audiovisual, informático, de telecomunicações e eletrónico”, como televisões e computadores, para além de tablet’s, telemóveis, GPS, câmaras de filmar e consolas de jogos”.

“Os suspeitos atuavam geralmente de madrugada e recorriam ao uso de veículos furtados para consequente uso instrumental nas investidas criminais”, descreve aquela polícia.

De acordo com a PSP, “estima-se que tenham sido furtadas cerca de três centenas de viaturas, em grande parte recuperadas e entregues aos proprietários”.

“Nessas investidas, para além do dinheiro, era notório um claro interesse dos suspeitos por artigos como o tabaco e material audiovisual que, numa fase posterior, eram entregues a recetadores”, observa a PSP.

O Comando Metropolitano do Porto revela que, “em fases anteriores da investigação, já tinham sido detidos outros suspeitos”.

Segundo a PSP, os crimes praticados pelo grupo levaram a “prejuízos na ordem dos milhares de euros”.

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