António Costa: O fim do estado de emergência depende do estado da pandemia
Ontem, quinta-feira, depois da reunião do Conselho de Ministros, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa, o primeiro-ministro, António Costa afirmou que espera que nem o Presidente da República, nem o Governo considerem necessários renovar o estado de emergência, relembrando que só o estado da pandemia o ditará.
António Costa anunciou ontem o conjunto de atividades que vão reabrir na segunda-feira, dia 19 de abril, no contexto da terceira fase, de quatro, do plano de desconfinamento do Governo.
Na conferência de imprensa, após a reunião, relembrou perante os jornalistas, que o estado de emergência é uma iniciativa do PR, em que o Governo é ouvido, não necessitando da autorização do Parlamento.
O primeiro-ministro disse ainda, segundo a Sapo24, que esperava bem “que daqui a 15 dias, seja possível que o Presidente da República não sinta a necessidade de requerer o estado de emergência, ou que o Governo não sinta a necessidade de o pedir ao Presidente da República.
“Garanto aos portugueses que o Governo nunca hesitará em tomar as medidas que se julgarem estritamente necessárias para salvaguardar a saúde pública, ou seja, para a saúde e para a vida dos portugueses,” avisou logo a seguir o PM.
Referiu ainda o desejo já manifestado pelo PR de o país não vir a precisar de mais nenhum estado de emergência a partir de 30 de abril.
“E creio que esse é o desejo de todos os cidadãos portugueses e de todos os órgãos de soberania,” frisou, “mas isso depende sempre do estado da pandemia e, portanto, da antevisão das medidas que são necessárias adotar.”
FONTE: Sapo24