Direito ao prazer sexual é “inalienável”

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O direito ao prazer sexual é “inalienável” e a manifestação das preferências deve ser respeitada, disse esta quinta-feira o recém-nomeado presidente da Associação Mundial para a Saúde Sexual e docente da Universidade do Porto, Pedro Nobre.




De acordo com o professor da Faculdade de Psicologia e Ciências da Educação da Universidade do Porto (FPCEUP), a orientação e escolhas sexuais dos indivíduos devem ser respeitados, desde que isso não interfira com os direitos das outras pessoas, como é o caso de crimes sexuais e práticas contra menores.

Pedro Nobre falava à Lusa após a sua eleição como presidente da WAS – World Association for Sexual Health (Associação Mundial para a Saúde Sexual), oficializada durante o congresso anual da associação, que decorreu entre domingo e quarta-feira, em Praga, na República Checa.

A WAS, criada em 1978, conta com 110 sociedades a nível mundial que trabalham a sexualidade “numa perspetiva multidisciplinar”, englobando profissionais com diferentes valências, dentro das áreas da psicologia, da história, da sociologia, da biomédica e da filosofia.

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