Inquérito ErosPorto: O Comportamento sexual dos portugueses

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O sexo oral é a preliminar preferida de 58% dos portugueses, seguindo-se os beijos, toques e carícias (34%),
revelam os resultados de um inquérito sobre o comportamento sexual, promovido pelo Eros Porto – Salão Erótico
do Porto, que se realiza de 8 a 11 de março, na Exponor. Há ainda a salientar que 48% faz sexo duas a três vezes
por semana e mais de 65% revela já ter feito sexo anal.

Analisar o comportamento de homens e mulheres em relação ao sexo, dificuldades afetivas, disfunções, fantasias e vida
amorosa foi o objetivo do inquérito sobre o comportamento sexual dos portugueses, levado a cabo pelo Eros Porto e
conduzido por Aline Castelo Branco, investigadora e Educadora Sexual. Mais de 1500 pessoas responderam online às 20
questões do questionário sobre diferentes aspetos da vida sexual e afetiva.

De acordo com os resultados, divulgados esta quarta-feira durante a apresentação da 11ª edição do Salão Erótico do
Porto, o sexo oral é a preliminar preferida de 58% dos inquiridos, sendo o principal motivo referido o enorme prazer
resultante desta prática. Os beijos, toques e carícias são eleitos por 34,4% dos inquiridos e apenas 4,8% opta pela
masturbação antes do sexo.

No que se refere à frequência das relações sexuais, cerca de metade dos que responderam ao inquérito pratica duas a três
vezes por semana, 17,6% apenas uma vez e 8% está sem sexo há pelo menos um ano. Observa-se também uma maior
abertura a outras práticas, sendo que mais de 65% já fez sexo anal e apenas 28,4% nunca experimentou.

Mais de 40% considera-se extrovertido na cama e 20,4% gostaria de aprender mais sobre sexo. No entanto, quando chega
a hora da intimidade, há vários medos a ultrapassar. Metade tem medo de não satisfazer o (a) parceiro (a), 14% tem medo
de chegar ao clímax cedo de mais e pouco mais de 13% revela insegurança por não conseguir acompanhar o ritmo do (a)
companheiro (a).

Sobre o que é mais importante na relação sexual, quase 40% refere a necessidade de ter a mente aberta, sendo que cerca
de 30% arriscaria fazer sexo a três para inovar e 22% recorreria a brinquedos eróticos.

Apesar de quase 40% mencionar que está tudo bem na relação atual, cerca de 20% refere a falta de sexo como principal
problema sexual a afetar o relacionamento e apenas 7,6% a ejaculação precoce e 4,8% a falta de libido. Para melhorar a
relação afetiva, cerca de metade elege a conversa com o (a) parceiro (a), 11,6% não faz nada, preferindo concentrar-se no
trabalho, e 10,4% compra brinquedos eróticos.

Finalmente, os portugueses parecem cada vez mais fiéis à sua cara-metade. 48% refere nunca ter traído e 18,4% diz
mesmo que quando se ama não se trai.

PARTE 2 – VIDA AMOROSA
Os Portugueses ainda mantêm a vida familiar como prioridade (12,8%): 42,4% disseram estar com a relação
agradável, (14%) não mudaria nada na sua relação conjugal. 12,4% diz que a sua relação amorosa está aborrecida.
Quando questionados para onde gostariam de levar a sua relação amorosa, 57,2% disseram para felicidade,
29,6% prefere ficar na mesma, 8,8% para conquista, 2,8% para a reconciliação e 1,6% para o fim.
Para 26% dos portugueses, o maior medo no seu relacionamento é deixar cair na rotina, 14,4% tem medo do
parceiro(a) seja infiel, 14% afirma não ter medo de nada, que é confiante, 8,8% tem medo de não satisfazer
completamente a pessoa amada, 6,4% tem medo de mentiras e 6,8% de não sentir confiança na pessoa.
Para melhorar a relação afetiva 47,6% refere que conversa com o parceiro, 11,6% não faz nada, prefere focar no
trabalhar, 10,4% compra brinquedos eróticos, 6% lê, 6% vê filmes, 5,2% participa em feiras eróticas para aprender
mais.
O português parece ser um povo fiel, 48% dos inqueridos nunca traiu, 22% disse já ter traído, 11,6% traiu apenas
uma única vez e 18,4% afirma que quando se ama não se trai.

PARTE 3 – QUESTÕES SEXUAIS
Sobre a intimidade, 37,6% dos portugueses alega que a vida sexual está normal, 28,8% disse que pode
melhorar, 9,2% não tem vida sexual ativa, 9,2% menciona que a companheira não tem tanta vontade de fazer sexo,
7,2% refere que a vida sexual caíu na rotina, 4,4% afirma estar péssima e 1,2% acredita ter algum problema de
disfunção sexual.
Sobre os problemas sexuais que podem estar a afetar a relação, 38% acha que está tudo bem, 17,2% diz estar com
muito stress, 19,6% refere que o principal problema é falta de sexo, 5,2% tem ausência de orgasmo, 7,6%
ejaculação precoce, 4,8% falta de libido, 4% sofre de solidão e 3,2% não sabe o que o parceiro(a) quer.
O sexo oral é a preliminar mais desejada pelos portugueses (58%), seguida de beijos, toques e carícias (34,4%).
Apenas 4,8% dos participantes afirma gostar da masturbação no início do sexo.
Quando questionados sobre o motivo de fazer sexo oral, 59,6% refere sentir muito prazer nesta prática e 38% diz
que faz para dar prazer ao parceiro(a).
Sobre a prática do sexo anal, 66,8% já praticou, 28,4% ainda não e 2,4% tem nojo.
Quando o assunto é medo na hora do sexo: 54,8% tem medo de não conseguir satisfazer a pessoa amada,
13,2% sente-se inseguro porque não consegue acompanhar o ritmo do companheiro (a) e 14% dos pesquisados
tem medo de chegar ao climax cedo demais.

26,8% gosta de assistir a filmes pornográficos com a pessoa amada, 26,4% acham indecente, 21,2% já viu mas não
é frequente e 1,6% afirma ter vergonha.
Sobre a frequência do sexo, 48% faz sexo de 2 a 4 vezes por semana, 17,6% faz uma vez por semana, 17,3%
afirma fazer de 1 a 3 vezes por mês e 8% garantiu estar sem sexo há pelo menos 1 ano.
42,4% considera-se extrovertido na cama, 20,4% gostava de aprender mais sobre sexo, 19,2% acha-se
dominador(a) e 13,6% gostaria de se soltar mais na cama.
Quanto a práticas de BDSM, 60,8% das pessoas afirma nunca ter praticado,17,2% gostaria de experimentar e
13,2% afirma já ter praticado BDSM ou Swing. Apenas 2% tem vergonha de se expor.
Para inovar a relação sexual os portugueses arriscariam fazer sexo a três (29,6%), 19,2% prefere dar uma
escapadela para uma viagem romântica, 22% usar brinquedos eróticos e 9,6% de ter uma experiência como a do
filme “Cinquentas Sombras de Grey”.
Para os portugueses o que é mais importante na relação sexual é ter uma mente aberta (38,4%), já 23,2% dos
entrevistados acredita que o diálogo ainda é o melhor remédio para manter a chama acesa, 11,6% que o mais
importante é ter menos tabu e para 10% é necessário soltar-se mais na cama.

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