Primark do Parque Nascente paga indemnização a cliente por causa de nota falsa que afinal era verdadeira

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Um cliente da Primark exigiu o pagamento de uma indemnização de 24 mil euros, pela humilhação e danos que sofreu ao ser detido pela Polícia quando tentava pagar roupa para os filhos com uma nota de 50 euros que a funcionária da loja, situada no centro comercial Parque Nascente, em Rio Tinto, considerou falsa.

A noticia, revelada hoje pelo Jornal de Notícias, indica que as perícias confirmaram a autenticidade do dinheiro, o que levou o Tribunal de Gondomar a condenar a multinacional. Porém, a indemnização foi fixada em apenas 1500 euros, valor que o pedreiro de Penafiel não aceita e vai contestar.

O caso aconteceu em junho de 2015, quando após efetuar as suas compras para a familia na referida loja, Manuel Ferreira entregou 50 euros para pagar a conta. Contudo foi surpreendido pela funcionária do estabelecimento que considerou a nota falsa. A segurança do espaço foi alertada, que por sua vez chamou as autoridades.

Segundo noticiado pela publicação, a PSP de Rio Tinto deslocou-se ao local e perante os cliente e funcionários da Primark esteve quase a algemar o cliente.

Manuel Ferreira, pedreiro de profissão, foi levado para a esquadra onde explicou que nessa mesma manhã, teria recebido quatro notas de 50 euros como pagamento de um trabalho efetuado e desconhecia se alguma delas era falsa. No entanto o caso foi encaminhado para a Divisão de Investigação Criminal e à Polícia Judiciária

Também foi aberto um inquérito, durante o qual a nota foi alvo de exames periciais efetuados pelo Banco de Portugal e pela Judiciária. Exames que, seis meses após o sucedido, concluíram que o dinheiro era verdadeiro.

Nesse sentido, o pedreiro avançou com uma ação declarativa contra a multinacional para exigir o pagamento de uma indemnização de 24 mil euros, mostrando-se indignado com a forma como foi tratado pela Primark.

A marca não apresentou qualquer contestação e o Tribunal de Gondomar deu razão ao cliente. Mas em vez dos 24 mil euros solicitados, decretou o pagamento de uma indemnização de 1500 euros. Valor que o advogado Miranda Pinto considera demasiado baixo e que fará com que a sentença seja alvo de recurso.

O artigo completo está disponível no link abaixo:
https://www.jn.pt/justica/interior/nota-falsa-afinal-era-boa-e-primark-paga-a-cliente-humilhado-10100966.html?target=conteudo_fechado

 

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