Fonte judicial disse hoje que em causa está a alegada prática de crimes de burla qualificada e falsidade informática, num processo em que são coarguidos o pai, o marido e uma irmã da principal acusada.
O desvio dos montantes terá começado em dezembro de 2007 e foi descoberto em fevereiro de 2013, sendo que a empresa para que trabalhava a mulher e uma firma subsidiária, bem como 13 dos funcionários lesados, reclamam, como demandantes, as quantias que lhes são devidas.
Segundo a acusação, a mulher substituiu, no sistema informático, o número de identificação bancária dos trabalhadores pelos do pai, da irmã ou do marido.
Depois, os montantes eram novamente transferidos para a conta daquela arguida.
Como era também quem recebia as queixas de quem reclamava que o dinheiro nunca mais entrava na conta, não lhes dava qualquer seguimento.
artigo SAPO.pt