Vão iniciar-se dentro de semanas os trabalhos de construção da Linha Rosa (circular) do Metro do Porto, assim como de extensão da Linha Amarela, confirmou a empresa, salientando tratar-se do investimento público de maior dimensão em curso em Portugal.
As obras deverão iniciar-se assim que estiverem cumpridos os trâmites legalmente previstos. A nova Linha Rosa integrará quatro estações subterrâneas, numa extensão de cerca de três quilómetros, ligando S. Bento/Praça da Liberdade à Casa da Música, e servindo o Hospital de Santo António, o Super Bock Arena – Pavilhão Rosa Mota, o Centro Materno-Infantil, a Praça da Galiza e as faculdades do polo do Campo Alegre.
O investimento relativo a este novo traçado ascenderá aos 189 milhões de euros, segundo a Metro do Porto. A Linha Rosa vem resolver “o excesso de trânsito numa zona absolutamente crucial da cidade, que se vai ainda densificar”, previa o presidente da Câmara do Porto, Rui Moreira, aquando da cerimónia de lançamento do concurso para a construção daquela linha.
Paralelamente, vão também iniciar-se as obras de extensão da Linha Amarela, num troço com três estações e cerca de três quilómetros, que ligará Santo Ovídio a Vila d’Este, em Vila Nova de Gaia, passando pelo Centro de Produção da RTP e pelo Hospital Santos Silva. O custo deste troço rondará os 99 milhões de euros.
As empreitadas vão decorrer entre 2020 e 2023, tendo ambas sido adjudicadas ao consórcio luso-espanhol formado pela ACA – Alberto Couto Alves, S.A. e a Ferrovial Agroman, S.A..
O valor base de concurso orçamentado cifrava-se em cerca de 365 milhões de euros, mas as obras acabaram por ser adjudicadas por um montante global de 288 milhões de euros. “A Metro do Porto obtém uma significativa poupança, na ordem dos 77 milhões de euros, face aos valores de referência destes dois concursos públicos internacionais, com o mercado e a livre concorrência a responderem muito positivamente e garantirem uma redução de 21 por cento”, congratula-se a empresa.
