O edifício do centro paroquial da Igreja do Marquês, situado na freguesia de Nossa Senhora da Conceição, no Porto, conta diariamente com filas de pessoas para acederem à cantina social. O padre Rubens Marques não tem mãos a medir para as solicitações que lhe chegam. Os pedidos de ajuda aumentaram com o segundo confinamento, porque “várias famílias perderam o emprego e muitos jovens tinham empregos precários”, sendo que “uma grande parte dos desempregados são da comunidade brasileira”, explica o pároco.
Maria da Conceição Cardoso coordena uma das equipas da Porta Solidária e diz que os pedidos de ajuda quase que quadruplicaram no espaço de um ano. “Na semana anterior ao primeiro confinamento, atendíamos uma média diária de 150 pessoas e os números subiram para mais de 600 refeições por dia.”