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Gouveia e Melo considera vacinação indevida a jovens no Cerco uma “desobediência”

Vários jovens na casa dos 20 anos foram vacinados, esta quinta-feira, no Centro de Vacinação do Cerco, no Porto. A Task Force garante que isto não deveria ter acontecido.

O vice-almirante Gouveia e Melo quer que “rapidamente” se tirem consequências, após a decisão do centro de vacinação do Cerco, no Porto, de permitir que pessoas fora da atual ordem de prioridades fossem vacinadas, durante dois dias.

“Nunca tive um caso desta dimensão, é a primeira vez. Isto, para todos os feitos, consagra uma desobediência clara ao plano: alguém com responsabilidade que resolve, fora do plano, inovar e vacinar pessoas que não estão neste momento elegíveis para vacinação”, disse Gouveia e Melo aos jornalistas, durante uma visita esta sexta-feira ao centro de vacinação da ilha de Porto Santo, na Madeira.

“Mal soubemos do caso, tentámos recolher dados e recolhemos. Em duas/três horas, e mal tivemos o mínimo de dados, fizemos uma participação ao nosso contacto com a Polícia Judiciária e uma participação à Inspeção Geral da Saúde para fazer uma investigação”, disse, referindo também que falou com o presidente da Administração Regional de Saúde do Norte (ARS) “para que isto deixasse de acontecer e se tirassem todas as consequências deste ato que, para todos os efeitos, é um ato de indisciplina”.

A vacinação aberta foi promovida nas redes sociais pela Junta de Freguesia, que diz ter recebido indicações das autoridades de saúde do Porto Oriental.

A ARS NORTE abriu um inquerito na passada quinta-feira, para apurar as circunstâncias da “vacinação, aparentemente indevida, no centro de vacinação do ACeS Porto Oriental”.

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