Mulher julgada no Porto por matar ex-companheira fica em silêncio

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A defesa requereu que o julgamento fosse feito à porta fechada, uma pretensão rejeitada pelo coletivo de juízes.

“A justiça não deve apenas ser feita, mas também vista a ser feita”, disse o juiz-presidente, depois de considerar que o caso não se enquadra no rol dos que podem ser julgados com exclusão de publicidade.

A vítima, de 25 anos e funcionária de uma cadeia de ‘fast-food’, foi atacada às 06:35 de 13 de março na Rua Benjamim Gouveia, no Porto, quando se deslocava para o seu posto de trabalho.

Foi atingida com 12 golpes de faca no tórax, costas, braços e pescoço.

A acusada pelo homicídio, de 31 anos à data dos factos e então esposa da vítima, entregou-se após os factos numa esquadra da PSP do Porto.

Relatos policiais da altura atribuíram a prática do crime à arguida por não aceitar o divórcio de ambas – isto porque ocasamento seria marcado por frequentes episódios de violência doméstica.

A arguida está acusada pelos crimes de homicídio qualificado e violência doméstica.

A meio da manhã, o tribunal estava a ouvir polícias envolvidos na investigação do caso.

Por LUSA

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