Uma portuguesa de 40 anos e natural de Vila do Conde, foi encontrada morta, desmembrada e decapitada na comuna francesa de Mont-Saint-Marín junto à fronteira do Luxemburgo.
O cadáver foi encontrado no dia 19 de setembro, junto a um edifício abandonado. A descoberta foi feita por um adolescente, tendo o dono de um bar na cidade chamado a polícia depois de alertado pelo jovem.
A identificação do corpo não foi fácil pelo facto de a cabeça não se encontrar junto ao corpo, tendo as autoridades divulgado fotografias de tatuagens presentes no cadáver numa tentativa de o identificar.
Numa das tatuagens estava escrita a palavra “Kiko”. Alguns vídeos mostrando os restos mortais chegaram a circular na Internet e as autoridades apelaram à população para não os partilharem.
Segundo os resultados da autópsia, não existem ferimentos de bala ou de violência sexual. Porém a cabeça não foi encontrada.
Segundo divulgado pelas autoridades, a vítima chama-se Diana Santos , morava e trabalhava há vários anos no Luxemburgo. Era conhecida por cantar em festas de emigrantes e sessões de ‘karaoke’.
Ao jornal luxemburguês “Contacto”, o pai da vítima expressou a sua dor:
“Fiquei meio abananado, caiu-me tudo. Nunca pensei numa situação destas. Nunca pensamos que pode acontecer a um filho nosso”. E prosseguiu: “Eu procuro controlar-me, tenho de tentar manter a cabeça fria. Estou cansadíssimo. Estas noites nem dormi. Só sei que a minha filha foi assassinada e desmembrada. Ninguém queria estar no meu lugar, porque nos passa tudo pela cabeça”.
