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“Apagão de protesto”, greve no sector ferroviário inicia hoje

Tendo em conta um comunicado de uma plataforma de sindicatos, com representatividade na CP (Comboios de Portugal) e na IP (Infraestruturas de Portugal), os protestos começam hoje, com um “apagão de protesto”, uma paralisação na IP e CP das 10 horas às 11h.

De hoje até dia 4 de Abril existirá greve na IP das 0 horas às 2 horas e até 30 de Abril os sindicatos cumprem greve na IP e na CP a partir da oitava hora de serviço, de acordo com a mesma publicação.

Entre hoje e 30 de Abril “na CP, os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 0 horas e as 5 horas, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço” e entre 10 e 30 de Abril, na IP, “os trabalhadores cujo seu período normal de trabalho abranja mais de três horas durante o período compreendido entre as 0 horas e as 5 horas, entrarão em greve a partir da sétima hora de serviço”.

A 6 de Abril, a greve terá 24 horas.

Os sindicatos que compõem esta plataforma são a ASCEF – Associação Sindical das Chefias Intermédias de Exploração Ferroviária; SINFB – Sindicato Nacional dos Ferroviários Braçais e Afins; SINFA – Sindicato Independente dos Trabalhadores Ferroviários, das Infraestruturas e Afins; FENTECOP – Sindicato Nacional dos Transportes Comunicações e Obras Publicas; SIOFA – Sindicato Independente dos Operários Ferroviários e afins; ASSIFECO – Associação Sindical Independente dos Ferroviários de Carreira Comercial; e STF – Serviços Técnicos Ferroviários.

Segundo o comunicado, as estruturas prevêem perturbações na circulação de comboios na CP, Fertagus, Medway e Takargo.

“As greves afetarão a conservação e manutenção das vias-férreas e das vias rodoviárias, bem como a manutenção dos comboios e toda a operacionalidade das empresas referidas”, avisam.

Referem os sindicatos que, “no dia 6 de abril, caso não sejam decretados serviços mínimos, não se prevê a realização de comboios em Portugal”.

“A responsabilidade do impacto, quer financeiro, quer seja social, que advenha destas formas de luta será da total responsabilidade do Governo que ao não negociar com os sindicatos desconsidera os trabalhadores da IP e da CP e desrespeita os cidadãos portugueses que diariamente utilizam o transporte ferroviário”, declaram.

Também o Sindicato Nacional dos Maquinistas dos Caminhos de Ferro Portugueses (SMAQ) assegurou nova greve na CP, durante todo o mês de abril, como resposta à “atitude autista e de desconsideração” de que os trabalhadores vêm sendo alvo.

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