Matosinhos: Exposição de louça e livro contam a história de Portugal

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A exposição de louça em Matosinhos estará patente até ao dia 19 de agosto, as peças estarão expostas na exposição “Memórias de Nós”, na galeria da da Biblioteca Municipal Florbela Espanca, em Matosinhos.

Esta exposição começou a partir de Hélder Pacheco e Maria José que em tempos de namoro, viajavam por Portugal para visitar feiras de louça.  Neste seguimento o casal iniciou uma coleção de cerâmica popular com peças de várias áreas geográficas nacionais.

Esta exposição estará patente até ao dia 19 de agosto e as peças estarão expostas na exposição “Memórias de Nós”, na galeria da Biblioteca Municipal Florbela Espanca, em Matosinhos.

Segundo informações do Jornal Público, esta exposição realizou-se primeiramente devido a um convite feito pela Câmara de Matosinhos para o autor reeditar o livro “Memórias e Coração da Feira de Louça”, outrora publicado em 1994, para mostrar o quanto o mundo mudou, e a apresentação do livro “Matosinhos: Memórias e Coração da Feira da Louça – uma resposta para a nostalgia”, que se irá realizar esta terça-feira, pela 16h00, no Salão Nobre dos Paços do Concelho.

Durante o processo de reeditar o livro, o designer Nuno Leal visitou a casa de Hélder Pacheco para procurar imagens, e acabou por ficar fascinado com a coleção de cerâmicas do casal e propôs a exposição. Hélder Pacheco aceitou o convite. Desta forma, continuará a cumprir a sua “missão” de ser professor e “defender o Porto”.

A feira da louça decorre na cidade de Matosinhos até ao dia 11 de junho. Esta feira é “(…) uma referência cultural do senhor de Matosinhos”. Já é uma feira tão emblemática que segundo que Hélder Pacheco, a primeira referência à feira apareceu em “O Comércio do Porto” de 7 de junho de 1881.

Com o passar dos anos foram muitos os produtos e utensílios que perderam o valor e outros que ganharam um novo espaço. Contudo, Hélder Pacheco assinala com algum desalento que a olaria popular acabará por representar uma “nostalgia e recordação” e exige uma luta contra o fim desta tão maravilhosa arte. O artista portuense, acredita que se deva lutar para alargar a tradição, integrando cerâmicas em outras áreas geográficas e atiçando o colecionismo e convidando mais pessoas para regressas às origens.

Imagem: Jornal Público/ Nelson Garrido

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