Rendas no centro comercial Stop devem aumentar “inevitavelmente”

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A Associação Cultural de Músicos do Stop (ACM Stop), centro comercial que alberga lojas, salas de ensaio e estúdios no Porto, considera que as rendas “vão inevitavelmente ser aumentadas”, segundo um comunicado emitido após uma reunião de proprietários.

A Associação Cultural de Músicos do Stop emitiu um comunicado após uma reunião de proprietários, onde afirmaram que as rendas no local seriam inevitavelmente aumentadas. Os proprietários pretendem exercer os seus direitos legais, incluindo alugar, aumentar, despejar ou vender as propriedades conforme considerem conveniente. A ACM também expressou a intenção de legalizar o centro comercial e assumir o seu destino.

Tanto a ACM Stop como outra associação de músicos chamada Alma Stop foram convidadas para uma reunião com mais de 50% dos proprietários das frações do centro comercial. A ACM Stop elogiou a organização e esforços dos proprietários para proteger seus interesses.

A ACM Stop alegou que a maioria dos proprietários planeia atingir uma representatividade superior a 66% em uma reunião futura. Devido a esses desenvolvimentos, a ACM Stop acredita que o fim do centro comercial tal como é conhecido começou.

Eles também criticaram a Alma Stop por atrasar a reabertura do centro comercial ao entrar em conflito com a Câmara do Porto, apenas para aceitar as condições da autarquia no final.

Os proprietários da maioria das frações do centro comercial expressaram descontentamento com o projeto de licenciamento em andamento na Câmara do Porto.

Segundo a missiva, “é intenção da maioria dos proprietários do CC Stop desenvolver diligências no sentido do processo de regularização das condições de salubridade e segurança do CC STOP, junto da CM do Porto, e demais entidades competentes, seja claro e fundamentado na legalidade”.

O processo deve também ser assente “na forma, objeto e estimativa de custos, à realidade do uso atual do CC STOP no sentido da manutenção da utilização atual no âmbito de comércio e serviços, estúdios de música, salas de ensaio, ensino de música e espaços artísticos, bem como outras áreas comerciais de apoio”, segundo os proprietários.

Segundo o administrador do condomínio do Stop, Ferreira da Silva, o centro precisa de um investimento de seis milhões de euros para que sejam asseguradas todas as condições de segurança para a continuação da comunidade musical no edifício, disse em 24 de julho.

O Centro Comercial Stop, que funciona há mais de 20 anos como espaço cultural e diversas frações dos seus pisos são usadas como salas de ensaio ou estúdios por vários artistas, reabriu na sexta-feira, depois de a maioria das lojas ter sido selada em 18 de julho, deixando quase 500 artistas e lojistas sem ter “para onde ir”.

No local está em permanência um corpo do Regimento de Sapadores Bombeiros do Porto, com um carro à porta, uma solução de caráter temporário.

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