GNR detém 19 pessoas e apreende 19 armas e 11 viaturas em megaoperação no Norte

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Fonte da Guarda Nacional Republicana (GNR) adiantou que a “megaoperação policial com vista ao desmantelamento de uma rede organizada” culminou com a detenção de 16 homens e de três mulheres, com idades entre os 20 e os 30 anos, a constituição de outros 15 arguidos, além da apreensão de 19 armas de fogo, de 11 viaturas, de 17 mil euros e de 170 gramas de estupefaciente.

Em comunicado divulgado hoje de manhã, o Comando Territorial do Porto da GNR indicou estar em curso “uma megaoperação policial com vista ao desmantelamento de uma rede organizada”, responsável por, pelo menos, 60 crimes: furto, furto qualificado, roubo, sequestro, extorsão, posse de armas proibidas, tráfico de armas, tráfico de estupefacientes, burla e associação criminosa.

Durante a manhã, fonte da GNR deu conta à Lusa de que, até àquele momento, tinham sido efetuadas sete detenções, acrescentado que, durante o dia e no decorrer da operação, haveria “muitas mais detenções”.

“No âmbito de uma investigação por crimes contra o património, que decorre há cerca de dois anos, os militares da Guarda realizaram diversas diligências policiais e de investigação que culminaram na identificação de uma rede organizada e dos seus elementos”, indicava a GNR, no comunicado.

Esta força de segurança explicava também que, no seguimento da investigação, “foi dado cumprimento a 56 buscas domiciliárias”, sete em viaturas e estabelecimentos, e a sete mandados de detenção, nos concelhos de Matosinhos, de Santo Tirso, de Valongo, da Trofa, de Vila Nova de Famalicão, de Barcelos, de Braga, de Guimarães e de Oliveira de Azeméis.

“No decorrer da investigação, foi possível apurar-se que estes elementos atuavam em todo o território nacional, sendo suspeitos de terem efetuado, pelo menos, 60 crimes”, acrescentava a GNR.

Na operação estiveram empenhados mais de 300 militares da Guarda Nacional Republicana (GNR) e cerca de 30 elementos da Polícia de Segurança Pública (PSP) em apoio.

A investigação está a cargo do Departamento de Investigação e Ação Penal (DIAP) Regional do Porto, disse ainda fonte da GNR à Lusa.

Por LUSA

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