Homem de 27 anos, que está a ser julgado por, em 12 de março de 2021, ter incendiado um carro e vandalizado seis outros no parque de estacionamento da Decathlon, em Braga, e ter quebrado nove vidros no Tribunal e em duas lojas adjacentes,O vê agora revogado, pelo Tribunal de Braga, o regime de prisão preventiva.
O coletivo de juízes teve em conta que o arguido confessou os crimes, tendo-se mostrado arrependido com as suas ações. Além disso, o jovem chegou a acordo com os lesados, a Decathlon a Guérin e o próprio Tribunal, para os ressarcir dos prejuízos causados.
Daniel Coelho, o homem julgado, já tinha afirmado não saber porque agiu daquela forma. “Estava alterado”, confessou o arguido, antes de saber o desfecho do caso, estando a ser medicado a um distúrbio de tipo comportamental, encontrando-se clinicamente “estabilizado”.
O arguido, recorde-se, admitiu os ilícitos, que acabaram, na noite daquele dia, quando a PSP o deteve em flagrante a furtar uma residência. Antes, tinha incendiado um dos carros da empresa Guérin que estavam no parque da superfície comercial.
O alerta foi dado pelos próprios Bombeiros Sapadores de Braga que, pelas 5 horas, viram a viatura a arder, quando regressavam ao quartel – situado na mesma avenida – vindos do combate a um incêndio que ocorreu num pavilhão industrial em Ferreiros.
Quatro dos seis veículos pertenciam à empresa de aluguer Guerin, sendo os restantes de pessoas que residiam nas redondezas. Os veículos ficaram com os vidros e os retrovisores partidos e as portas danificadas.
O jovem admitiu ainda que foi responsável pelo apedrejamento do Palácio da Justiça de Braga, bem como do vizinho escritório da ERA, também na Praça da Justiça, e na Funerária Santo Adrião.
Na audiência, o indivíduo de 27 anos pediu desculpa aos lesados e mostrou documentos que provam que já ressarciu os lesados, o espaço comercial Decathlon, a empresa de aluguer de automóveis Guérin e as lojas pelos atos cometidos.