Hotel Infante de Sagres fecha portas para grande remodelação

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O Hotel Infante de Sagres, inaugurado há 16 anos como o primeiro cinco estrelas do Porto, encerrou para obras de reabilitação e reabre em abril de 2018 após um investimento de 7,5 milhões de euros, anunciou hoje fonte oficial.

“O pico do luxo de 1951 vai regressar em abril de 2018, mas adaptado aos tempos modernos”, contou à Lusa o diretor-geral da The Fladgate Partnership, Adrian Bridge, durante a visita guiada que realizou hoje ao Hotel Infante de Sagres, unidade hoteleira que já recebeu personalidades como Dalai Lama e Bob Dylan, a banda U2 ou Catherine Deneuve e John Malkovich, os Reis da Noruega ou a Rainha Beatriz da Holanda.

O grupo The Fladgate Partnership, que se dedica à produção de Vinho do Porto — sendo proprietário das caves Taylor’s, Fonseca, Croft e Krohn e dos hotéis The Yeatman e The Vintage House — anunciou hoje o investimento de “7,5 milhões de euros” em obras de reabilitação e ampliação do hotel Infante de Sagres que Adrian Bridge considerou como sendo “parte da alma do Porto” e “uma referência hoteleira no país e na Península Ibérica”.

De acordo com diretor-geral, esta é uma “aposta de relevo” com o objetivo de “dar continuidade à história da unidade hoteleira”, “tão importante para o Porto e para a sua memória”.

“O nosso objetivo é redescobrir o luxo deste hotel dos tempos antigos, mas oferecendo [ao mesmo tempo] a experiência de qualidade que hoje em dia os clientes querem”, para assim concorrer no “mercado do superluxo do mundo”, explicou o responsável.

Nos cinco meses de obras, cujo fim está previsto para a Páscoa do próximo ano, vão ser construídos nove novos quartos no sítio onde outrora era o sótão do hotel e que terá vistas para a Ponte Luiz I, Rio Douro e a Torre dos Clérigos.

O hotel, que até agora oferecia 73 quartos, reabrirá em abril com 82, incluindo ’10 suites’, cujos preços irão, segundo Adrian Bridge, duplicar, podendo atingir os 350 a 400 euros por noite.

Paralelamente, irão ser criados mais postos de trabalho, passando dos atuais 40 para “65 a 70” na reabertura.

“Grande parte do investimento é para a recuperação da parte arquitetónica que existe dentro do hotel”, onde, revelou o responsável, foi encontrado “muito luxo para ser recuperado, como por exemplo o vitral” ou tetos pintados a folha de ouro que estão a ser recuperados.

Um dos ícones do hotel é um vitral, “uma obra de arte histórica e única, de forma circular que se ergue até ao segundo piso, com 4,65 metros por 6,5 metros produzido pela Oficina Ricardo Leone e que está montado numa caixilharia em liga de ferro, apresentado ornatos vegetalistas, figuras aladas e vários animais”, assinalou.

Uma antiga sala de estar e antigo bar está atualmente a receber obras de restauro no teto, onde foi descoberta tinta por cima de folha de ouro.

Após as obras, o hotel Infante de Sagres, mandado construir pelo comendador Delfim Ferreira com projeto do arquiteto Rogério de Azevedo e considerado um exemplo da fase de transição para o modernismo no Porto, vai ter um clube noturno na cave granítica, um Spa na cobertura, uma piscina no terraço e um elevador panorâmico e um Vogue Café.

A autoria do novo projeto é do arquiteto portuense António Teixeira Lopes, de 85 anos, discípulo do mestre Rogério Azevedo, autor do projeto original.

Nos cinco meses de obras, cujo fim está previsto para a Páscoa do próximo ano, vão ser construídos nove novos quartos no sítio onde outrora era o sótão do hotel e que terá vistas para a Ponte Luiz I, Rio Douro e a Torre dos Clérigos.

O hotel, que até agora oferecia 73 quartos, reabrirá em abril com 82, incluindo ’10 suites’, cujos preços irão, segundo Adrian Bridge, duplicar, podendo atingir os 350 a 400 euros por noite.

Paralelamente, irão ser criados mais postos de trabalho, passando dos atuais 40 para “65 a 70” na reabertura.

“Grande parte do investimento é para a recuperação da parte arquitetónica que existe dentro do hotel”, onde, revelou o responsável, foi encontrado “muito luxo para ser recuperado, como por exemplo o vitral” ou tetos pintados a folha de ouro que estão a ser recuperados.

Um dos ícones do hotel é um vitral, “uma obra de arte histórica e única, de forma circular que se ergue até ao segundo piso, com 4,65 metros por 6,5 metros produzido pela Oficina Ricardo Leone e que está montado numa caixilharia em liga de ferro, apresentado ornatos vegetalistas, figuras aladas e vários animais”, assinalou.

Uma antiga sala de estar e antigo bar está atualmente a receber obras de restauro no teto, onde foi descoberta tinta por cima de folha de ouro.

Após as obras, o hotel Infante de Sagres, mandado construir pelo comendador Delfim Ferreira com projeto do arquiteto Rogério de Azevedo e considerado um exemplo da fase de transição para o modernismo no Porto, vai ter um clube noturno na cave granítica, um Spa na cobertura, uma piscina no terraço e um elevador panorâmico e um Vogue Café.

A autoria do novo projeto é do arquiteto portuense António Teixeira Lopes, de 85 anos, discípulo do mestre Rogério Azevedo, autor do projeto original.

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