Bactéria “Xylella fastidiosa” identificada em Gaia
Foi confirmada a presença da bactéria “Xylella fastidiosa” em Portugal, mais concretamente nas plantas de lavanda existentes no jardim de um ‘zoo’ em Vila Nova de Gaia, Porto. As autoridades portuguesas já comunicaram oficialmente a presença da infeção em solo nacional.
Segundo fonte comunitária, citada pela Lusa, a bactéria foi detetada “em 41 plantas de lavanda num jardim de um ‘zoo’ – ou seja, não numa zona agrícola – em Vila Nova de Gaia”
A bactéria “Xylella fastidiosa” ataca espécies como oliveiras, amendoeiras, cerejeiras, ameixeiras, sobreiros, figueiras e plantas ornamentais de flor espontânea. Não existe uma cura conhecida para a infeção.
Depois de ter sido identificada, e para evitar a propagação da infeção, foi estabelecida uma área demarcada com 100 metros da zona infetada – incluindo duas plantações e sete centros de jardinagem – e uma zona tampão circundante de cinco quilómetros, ambas sob forte vigilância. As autoridades estão também a investigar a origem da bactéria.
As plantas infetadas com “Xylella fastidiosa” foram destruídas e a circulação a todos os operadores nas áreas demarcadas foi restringida.
As autoridades portuguesas estão em contacto com a Comissão Europeia que está a acompanhar a situação, garante a mesma fonte. Várias subespécies da bactéria têm sido detetadas países europeus – como França, Espanha e Itália – desde 2015.
Zoo de Gaia diz que planta detetada com bactéria foi destruída
A planta onde foi detetada a presença da bactéria “Xylella fastidiosa” foi “destruída imediatamente depois de comunicação” da tutela, indicou fonte do Zoo de Santo Inácio, concelho de Vila Nova de Gaia.
Contactado o Zoo de Santo Inácio, fonte deste equipamento confirmou à agência Lusa que “no início do ano foram feitas análises às plantas” e que “a bactéria citada foi detetada num único canteiro”.
“O Ministério da Agricultura tirou amostras no início do ano e a planta foi destruída quando acusou positivo e imediatamente após a comunicação do Ministério. Foram responsáveis do zoo que destruíram a planta em colaboração com responsáveis do ministério”, descreveu a mesma fonte, acrescentando que “internamente se considerou que estava tudo tratado até porque não existiram mais indicações ou comunicações” da tutela.
“Mas claro que estamos disponíveis para colaborar ao máximo. E temos as portas abertas para o que acharem necessário”, concluiu o Zoo de Santo Inácio.