A terceira edição do IndieJúnior Allianz – Festival Internacional de Cinema Infantil e Juvenil do Porto começa nesta terça-feira. Até domingo, há 50 filmes para ver em diferentes locais da cidade.
Uma das novidades desta edição é o conjunto de sessões concebidas especialmente para os mais pequenos, a que a organização chama “Cinema de Colo” e que tem acesso gratuito, no Rivoli. Além disso, o festival alarga-se em termos de espaços e, a par do Teatro Municipal e da Biblioteca Municipal Almeida Garrett, vai desta vez também à Casa das Artes e à Reitoria da Universidade do Porto.
Com uma proposta programática diversa e o apoio da Câmara do Porto, o IndieJúnior propõe-se apresentar os filmes infantis e juvenis mais criativos e originais que se fazem hoje pelo mundo fora, revisitar filmes que marcaram o imaginário de crianças e jovens que hoje já são pais e avós e promover o encontro divertido com o cinema através de oficinas, debates e exposições.
Ao longo de seis dias, há filmes pensados para diferentes faixas etárias (+3, +6, +9, +12, +13 e +16), assim como a visita a clássicos do cinema, através das escolhas de três figuras da vida cultural e social portuense.
Respondendo a um convite do festival para a secção O Meu Primeiro Filme, a realizadora Luísa Sequeira, o geógrafo e escritor Álvaro Domingues e a arquiteta Filipa Fróis apresentam “Os Salteadores da Arca Perdida”, “A História Interminável” e “Tempos Modernos”.
Dos antigos para os novos, destaque ainda para as aventuras de férias de “A Ilha do Tesouro” e a estreia de “Mary e a Flor de Feiticeira”, uma história de fantasia e bruxas assinada por um antigo colaborador de Miyazaki.
No documentário, os desafios daqueles que procuram seguir uma carreira na dança estão no português “Infância, Adolescência, Juventude” e a adolescência narrada na primeira pessoa vê-se em “No Meu Quarto”, uma compilação de diários de youtube de jovens de todo o mundo.
O IndieJúnior Allianz apresenta no total cerca de 50 filmes, entre curtas metragens e longas metragens, de produção recente que, na animação, documentário ou ficção, propõem a descoberta de novos e antigos lugares de imaginação, formação estético-cultural e divertimento.
O festival tem assim lugar para a escola, presente nas temáticas dos filmes para os mais novos; para a família, com sessões especiais de fim-de-semana para pais, filhos e avós; e para a experimentação, com as sessões de cinema para bebés (Cinema de Colo) e as oficinas.
O IndieJúnior Allianz 2019 conta, ainda, com sessões exclusivas para escolas da Área Metropolitana do Porto, que promoverão a circulação de mais de 2 000 crianças pelas salas de cinema do festival. Além disso, vê reforçado o envolvimento de alunos na programação, através do “Eu programo um Festival de Cinema”, atividade desenvolvida em parceria com o serviço educativo do Teatro Municipal do Porto, na qual os alunos de quatro escolas da cidade voltaram a programar sessões do festival.
Fora das salas de cinema, espaço ainda para uma exposição que mostra alguns dos lugares preferidos dos espectadores e oficinas que ajudam as crianças a explorar a sua imaginação na criação de histórias.
É ainda de recordar que são as crianças os principais júris deste festival, competindo-lhes a eleição do Grande Prémio do Público.
O festival é composto por uma competição internacional de curtas e longas metragens, avaliadas pelo Júri Oficial da Competição Internacional (composto por três personalidades do meio artístico) e o Júri Escolas (composto por cinco crianças/jovens de escolas portuenses).
Aceda à Revista Digital do festival com todas as informações e à Grelha de Programação.
