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Majestic e Guarany fecham portas e sem data para abrir

O café Majestic com quase cem anos, na Rua de Santa Catarina, parece não resistir à covid-19 e encerrou ontem, o estabelecimento segue os passos de outro histórico, o Guarany, na Avenida dos Aliados, que fechou no dia 15 de novembro.

Os dois espaços fazem parte do grupo Barrias, que, com a pandemia e consequente queda vertiginosa do turismo, viram o número de clientes a reduzir drasticamente. “Não há aviões, nem turistas. As restrições determinadas pelo Governo e pela Direção-Geral da Saúde também não favorecem. A juntar a isto, o incremento do teletrabalho deixa em casa muita gente que vinha para os escritórios. E não há residentes na Baixa”, diz Fernando Barrias. Manter os negócios abertos com este panorama não compensa: “Neste momento, seria gerar despesa e ter prejuízo.”

O estabelecimento inaugurado em 1922 fechou agora sem previsão de reabertura por falta de clientes, derivada da queda abrupta no turismo, motivou a decisão.

O negócio de 98 anos ultrapassou a segunda guerra mundial, a guerra colonial, mas parece não conseguir vencer esta guerra invisível que é a covid-19. Em quase um século só fechou para restauro e o cofinamento obrigatório em março.

“Neste momento, seria gerar despesa e ter prejuízo. Não compensa” enquanto aguarda expectante “ver uma vacina a surtir efeito” e ser restituída “a confiança às pessoas para fazerem o dia a dia”, conclui.

Também a cafetaria Marbella, a Confeitaria Eça e os hotéis Internacional e Vera Cruz, do mesmo grupo, estão encerrados. Ao todo, estão 150 trabalhadores em layoff.

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