Problemas com vacina da J&J levam União Europeia a comprar 50 milhões de doses de vacinas

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Hoje, a Comissão Europeia anunciou a aquisição extra de 50 milhões de doses de vacinas contra a covid-19 da BioNTech/Pfizer, elevando para 250 milhões o total para entrega neste segundo trimestre, após problemas com o fármaco da Johnson & Johnson.

“Como podemos ver com o anúncio feito ontem [terça-feira] da Johnson & Johnson, há ainda muitos fatores que podem perturbar os prazos de entrega previstos de vacinas e, por conseguinte, é importante agir rapidamente para antecipar e ajustar sempre que for possível”, disse a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen.

Numa curta declaração à imprensa em Bruxelas, a responsável declarou que, “mais uma vez”, o executivo comunitário “chegou a acordo com a BioNTech/Pfizer para acelerar a entrega de vacinas, num total de 50 milhões de doses adicionais que serão entregues no segundo trimestre, com início em abril”.

“Essas 50 milhões de doses foram inicialmente previstas para entrega no quarto trimestre de 2021 e estarão agora disponíveis no segundo trimestre, o que eleva o total das doses entregues pela BioNTech-Pfizer para 250 milhões de doses” entre abril e junho.

Ursula von der Leyen afirmou que “estas doses serão distribuídas proporcionalmente à população entre todos os Estados-membros, o que ajudará substancialmente a consolidar o desenvolvimento das campanhas de vacinação”.

“Quero agradecer à BioNTech/Pfizer, que provou ser um parceiro de confiança [porque] cumpriu os seus compromissos e responde às nossas necessidades, para o benefício imediato dos cidadãos da UE”, acrescentou a responsável.

A campanha de vacinação da UE tem sido pautada por grandes atrasos na entrega de vacinas por parte da AstraZeneca e pelos efeitos secundários do seu fármaco, dada a confirmada ligação a casos muito raros de formação de coágulos sanguíneos.

A esta situação, somam-se os atrasos na chegada à UE da vacina da Janssen (grupo Johnson & Johnson), posteriormente, as autoridades de saúde dos Estados Unidos terem recomendado na terça-feira uma pausa na administração do fármaco para investigar relatos de coágulos sanguíneos.

FONTE: Porto Canal

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