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Grupo de cidadãos contesta a demolição do apeadeiro de Miramar

“Tomámos conhecimento, no local, que estará decidida pela CP a demolição da icónica estação de comboios de Miramar, em Gaia (…). Nesse sentido, apresentamos o nosso protesto veemente pela pré-anunciada demolição deste edifício emblemático dos primórdios da arquitetura ferroviária, de cariz eclético, romântico e bem exemplificativo de toda uma época em que aquela zona se veio a desenvolver”, refere o grupo na carta hoje publicada quer no blogue “Fórum Cidadania Porto”, quer nas redes sociais.

Na missiva, dirigida à administração da CP, com conhecimento do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, o grupo diz “não conseguir aceitar que a CP, em vez de recuperar e dignificar o apeadeiro, opte por o demolir e substituir por uma construção nova”.

Em causa está, defende o grupo, “um símbolo do Porto romântico balnear” que foi construído em 1926 segundo projeto do arquiteto Fernando Perfeito de Magalhães.

Trata-se de “[Um edifício] histórico que julgávamos ser importante manter e rejuvenescer, e não apagar. Tal desiderato, aliás, contraria o espírito revivalista que se vive um pouco por toda a Europa, em que se recuperam ramais, composições e apeadeiros, promovendo viagens em comboios de época, inclusivamente, e que o atual Governo tem seguido e bem”, afirmam na carta, que também foi dada ao conhecimento do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, bem como da Assembleia Municipal deste concelho do distrito do Porto, e da Junta de Freguesia.

“Queremos e cremos que os nossos caminhos-de-ferro se pautem pelas boas práticas internacionais e não por um regresso a décadas recentes em que se destruiu o que importava preservar”, afirma o grupo no texto, que aproveita ainda para fazer um “apelo” à Câmara, apontando que “este apeadeiro se encontra inscrito no inventário municipal anexo ao PDM [Plano Diretor Municipal] enquanto Elemento com Nível de Proteção Integral”.

A agência Lusa tentou obter esclarecimentos junto da CP, mas até ao momento sem sucesso.

Já o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, respondeu que é “totalmente falso” que esteja projetada a demolição deste apeadeiro.

“A estação de Miramar nunca será demolida e é lamentável que pessoas se dediquem a levantar estas calúnias”, referiu o autarca à Lusa.

Para Miramar existe um projeto da Infraestruturas de Portugal (IP) que tem vindo a gerar discussão e protestos de moradores e comerciantes.

Em causa estão os trabalhos de modernização integral do troço ferroviário da Linha do Norte entre Espinho (distrito de Aveiro) e Gaia (distrito do Porto), os quais incluem obras em Miramar, nomeadamente a construção de um túnel na Avenida Vasco da Gama.

Esta empreitada da IP já motivou uma petição pública com o título “Não Destruam Miramar: Não ao Túnel”, que hoje conta com 2.415 subscritores.

Em 12 de abril, moradores e comerciantes de Miramar decidiram impedir, colocando carros particulares estrategicamente estacionados junto aos plátanos, o abate de árvores naquela zona.

O movimento, que dá pelo nome “Amigos de Miramar”, exigiu o regresso a uma solução que diz ter acordado no final do ano passado com a IP, com mediação de entidades autárquicas locais.

No dia seguinte, a IP admitiu que serão abatidas árvores em Miramar, mas garantiu que não mais do que “as localizadas na zona a intervencionar”.

“Não houve qualquer alteração à solução acordada, pelo que não se confirma o abate de quaisquer árvores, para além das localizadas na zona a intervencionar”, respondeu à Lusa a IP, que não especificava o número de árvores em causa.

A “eventual demolição” do antigo apeadeiro de Miramar, em Vila Nova de Gaia, motivou hoje o “protesto veemente” de um grupo de cidadãos que exige esclarecimentos à empresa Comboios de Portugal (CP), à tutela e a entidades locais.

“Tomámos conhecimento, no local, que estará decidida pela CP a demolição da icónica estação de comboios de Miramar, em Gaia (…). Nesse sentido, apresentamos o nosso protesto veemente pela pré-anunciada demolição deste edifício emblemático dos primórdios da arquitetura ferroviária, de cariz eclético, romântico e bem exemplificativo de toda uma época em que aquela zona se veio a desenvolver”, refere o grupo na carta hoje publicada quer no blogue “Fórum Cidadania Porto”, quer nas redes sociais.

Na missiva, dirigida à administração da CP, com conhecimento do ministro das Infraestruturas, Pedro Nuno Santos, o grupo diz “não conseguir aceitar que a CP, em vez de recuperar e dignificar o apeadeiro, opte por o demolir e substituir por uma construção nova”.

Em causa está, defende o grupo, “um símbolo do Porto romântico balnear” que foi construído em 1926 segundo projeto do arquiteto Fernando Perfeito de Magalhães.

Trata-se de “[Um edifício] histórico que julgávamos ser importante manter e rejuvenescer, e não apagar. Tal desiderato, aliás, contraria o espírito revivalista que se vive um pouco por toda a Europa, em que se recuperam ramais, composições e apeadeiros, promovendo viagens em comboios de época, inclusivamente, e que o atual Governo tem seguido e bem”, afirmam na carta, que também foi dada ao conhecimento do presidente da Câmara Municipal de Vila Nova de Gaia, bem como da Assembleia Municipal deste concelho do distrito do Porto, e da Junta de Freguesia.

“Queremos e cremos que os nossos caminhos-de-ferro se pautem pelas boas práticas internacionais e não por um regresso a décadas recentes em que se destruiu o que importava preservar”, afirma o grupo no texto, que aproveita ainda para fazer um “apelo” à Câmara, apontando que “este apeadeiro se encontra inscrito no inventário municipal anexo ao PDM [Plano Diretor Municipal] enquanto Elemento com Nível de Proteção Integral”.

A agência Lusa tentou obter esclarecimentos junto da CP, mas até ao momento sem sucesso.

Já o presidente da Câmara de Gaia, Eduardo Vítor Rodrigues, respondeu que é “totalmente falso” que esteja projetada a demolição deste apeadeiro.

“A estação de Miramar nunca será demolida e é lamentável que pessoas se dediquem a levantar estas calúnias”, referiu o autarca à Lusa.

Para Miramar existe um projeto da Infraestruturas de Portugal (IP) que tem vindo a gerar discussão e protestos de moradores e comerciantes.

Em causa estão os trabalhos de modernização integral do troço ferroviário da Linha do Norte entre Espinho (distrito de Aveiro) e Gaia (distrito do Porto), os quais incluem obras em Miramar, nomeadamente a construção de um túnel na Avenida Vasco da Gama.

Esta empreitada da IP já motivou uma petição pública com o título “Não Destruam Miramar: Não ao Túnel”, que hoje conta com 2.415 subscritores.

Em 12 de abril, moradores e comerciantes de Miramar decidiram impedir, colocando carros particulares estrategicamente estacionados junto aos plátanos, o abate de árvores naquela zona.

O movimento, que dá pelo nome “Amigos de Miramar”, exigiu o regresso a uma solução que diz ter acordado no final do ano passado com a IP, com mediação de entidades autárquicas locais.

No dia seguinte, a IP admitiu que serão abatidas árvores em Miramar, mas garantiu que não mais do que “as localizadas na zona a intervencionar”.

“Não houve qualquer alteração à solução acordada, pelo que não se confirma o abate de quaisquer árvores, para além das localizadas na zona a intervencionar”, respondeu à Lusa a IP, que não especificava o número de árvores em causa.

Fonte: LUSA

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