Com este novo aumento, os alunos do Secundário terão de responder a mais perguntas de resposta obrigatória nos exames nacionais, marcados para o próximo mês de julho, sendo que o objetivo do Instituto de Avaliação Educativa [IAVE] é evitar a tomada de uma má direção nas notas do Secundário.
A entidade responsavél pela elaboração e classificação dos exames nacionais, pretende evitar as notas muito altas e certifiar-se que a matéria das disciplinas é corretamente avaliada.
No ano letivo anterior, alem das obrigatórias, o aluno podia escolher a que perguntas respondia no exame, de forma a não ser prejudicado pela interrupção letiva, durantea primeira vaga da pandemia.
Embora se mantenha o mesmo modelo, isto é, um grupo de perguntas opcionais em que conta a melhor resposta, as questões obrigatórias serão mias e terão ainda mais peso na nota final dos exames nacionais.
Segundo as normas publicadas pelo IAVE, no início deste mês, vão haver disciplinas nas quais as perguntas obrigatórias nos exames nacionais serão três vezes mais do que no ano passado. Por exemplo, no exame de Filosofia, a parte obrigatória terá 12 questões e Geografia terá 18 perguntas de caráter obrigatório.
O presidente do IAVE, Luís Pereira dos Santos, afirmou ao Jornal de Notícias [JN] que houve a “preocupação de acautelar uma maior representatividade do currículo” e que tal não deverá colocar em causa “a equidade possível entre os alunos”.
Com esta medida rigorosa, o presidente acredita que, mesmo com a interrupção das aulas presenciais no presente ano letivo, as escolas e os alunos encontram-se “preparados para enfrentar as condições de aprendizagem, designadamente em situações de ensino à distância”.
O mesmo conclui que o rigor dos exames não será afetado com estas medidas.
FONTE: JN
