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“Alertámos que podia acontecer uma tragédia”. Rui Moreira sobre agressão fatal no Porto

O Presidente da Câmara Municipal do Porto, Rui Moreira, lamentou a morte do jovem de 23 anos após ter sido agredido na noite portuense, na rua de Passos Manuel.

“Alertámos que podia acontecer uma tragédia, e agora aconteceu mesmo.”, afirmou Rui Moreira em declarações ao Jornal Público após ter sido noticiado que o jovem agredido na Rua de Passos Manuel, por volta das 3 horas da madrugada do passado domingo, não resistiu à violência de que foi alvo.

Rui Moreira recordou que no ano passado, aquando do primeiro desconfinamento escreveu ao ministro Eduardo Cabrita, para o alertar que, diante dos sinais evidentes de que a socialização entre jovens, acompanhada do consumo de álcool, estava a fazer ressurgir o fenómeno do botellon, era preciso ir mais longe nas medidas de policiamento.

“Não podemos – nem devemos – esquecer a história da diversão noturna não regulada na cidade que conduziu a práticas criminais graves, com particular ênfase no exercício ilícito da segurança privada, agressões e crimes contra a vida, que aceleraram o sentimento de insegurança e a desconfiança reiterada na rua. É uma cicatriz demasiadamente recente que não queremos ver reaberta pela informalidade desregulada da ocupação do espaço público que assistimos neste momento”, pode ler-se nessa missiva.

No entanto, refere a autarquia portuense, que “do lado do Ministério da Administração Interna (MAI), imperou o silêncio, o que motivou Rui Moreira a reforçar a exposição em nova carta, desta feita enviada ao primeiro-ministro, António Costa, semanas depois.“

Contudo, a Câmara do Porto também não obteve resposta.

O autarca portuense reforça a necessidade de mais policiamento na Invicta, mas reconhece a falta de meios e condições da PSP: “A Polícia de Segurança Pública não tem efetivos suficientes nem condições”

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