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“É pedir muito ter uma casa para viver?”

Estudantes, reformados e jovens trabalhadores juntaram-se, ontem, na Praça da Batalha, junto ao Teatro de São João, no Porto, insurgindo-se contra os aumentos das rendas, a falta de espaços para morar, dificuldades no alojamento estudantil e para discutir as medidas do pacote “Mais Habitação”.

Antes da hora marcada, a manifestação “Casa para Viver” iniciava na Praça da Batalha, já cheia de populares que se preparavam para o arranque de uma marcha, que iria percorrer as ruas do centro histórico da cidade Invicta.

A manifestação terminou na praça D. João I, tendo passado em frente à Câmara do Porto, na Avenida dos Aliados. O protesto acorreu também em diversas cidades do país, reivindicando a diminuição do custo das rendas, mais apoios e até uma aposta nos prédios devolutos do Estado para alojar mais pessoas.

Milhares de pessoas gritavam palavras de ordem, muitas delas munidas com faixas e cartazes, exigindo direito a habitação digna, que decorreu em seis cidades portuguesas. A habitação como direito consagrado na Constituição em vez de modelo de negócio foi a ideia basilar, que norteou a maioria dos discursos que emergiam da multidão.

“É pedir muito ter uma casa para viver?”, “todos estes lugares vazios um dia já foram nossos”, “habitação não é negócio”, foram algumas das mensagens que se podiam ler, hasteadas bem no alto, durante todo o percurso reivindicativo.

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