Esquadras das Antas e Lagarteiro encerram após transferência de pessoal

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As esquadras das Antas e do Lagarteiro vão encerrar, depois da transferência dos recursos humanos e materiais, que deve avançar “em breve”, avançou, esta segunda-feira, fonte do Ministério da Administração Interna (MAI).

Em resposta à Lusa, o ministério explica que a reorganização do dispositivo de esquadras do Comando Metropolitano da PSP no Porto começou a ser implementada na última semana, com a inauguração das novas instalações policiais de Cedofeita.

Este processo, salienta a tutela, visa “aumentar a presença desta força de segurança junto da comunidade, colocando mais agentes em funções operacionais e menos em funções administrativas e de atendimento ou segurança de instalações próprias”, o que pressupõe a concentração dos elementos policiais em esquadras com mais espaço e melhores condições de trabalho.

“Nesse sentido, em breve terá lugar a transferência dos recursos humanos e materiais afetos às esquadras das Antas e do Lagarteiro para a da Corujeira. Contudo, o gradualismo deste processo não permite definir ainda a sua conclusão”, avança tutela.

Fonte do ministério esclareceu ainda que a esquadra do Lagarteiro está a funcionar fundamentalmente como posto de atendimento “com pessoal que pertence à esquadra das Antas”, distando a esquadra da Corujeira a cerca de dois quilómetros da das Antas.

De acordo com o ministério, este processo assenta na Lei de Programação de Infraestruturas e Equipamentos para as Forças e Serviços de Segurança, com um envelope financeiro de 450 milhões de euros a investir até 2021.

A construção e modernização de edifícios ou aquisição de armas, viaturas e fardamento são alguns dos objetivos que têm sido concretizados desde 2017, assinala a tutela em resposta à Lusa.

A Lusa questionou o Comando Metropolitano do Porto, mas até ao momento sem sucesso.

Em março, na cerimónia de tomada de posse da nova comandante do Comando Metropolitano do Porto da PSP, Paula Peneda, o ministro da Administração Interna, Eduardo Cabrita, lembrou que uma resposta “rápida e competente” não passa por mais esquadras abertas.

A este propósito, Eduardo Cabrita notou que o município do Porto tem mais esquadras abertas do que Bruxelas, Madrid ou até Paris, embora registe menores níveis de prática de crime.

Em fevereiro, o secretário de Estado Adjunto e da Administração Interna, Antero Luís, tinha já anunciado que o Governo pretende fazer uma reorganização dos dispositivos da PSP no Porto e em Lisboa, pelo que ia pedir a esta polícia que se pronuncie sobre a rede de esquadras.

Fonte: LUSA

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