No ISEP desenvolveu-se um sistema que deteta subtipos de cancro da mama em 10 minutos

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Com recurso a uma gota de sangue, os investigadores do Instituto Superior de Engenharia do Porto (ISEP), desenvolveram um dispositivo colorimétrico em papel, que permite detetar em escassos minutos se um paciente padece de algum subtipo de cancro da mama.

No sentido de diminuir os procedimentos invasivos de rastreio ao cancro que acabam por ter quase sempre radiação envolvida, os investigadores do ISEP desenvolveram um dispositivo colorimétrico em papel, que permite determinar se o paciente tem algum tipo de cancro da mama através de uma picada no dedo e com a gota de sangue recolhida.

Os investigadores do ISEP afirmam ainda que é possível que numa fase mais avançada utilizem outros biomarcadores para fazer rastreio de outros subtipos de cancro.

É expectável que este tipo de exame seja utilizado em rastreios em massa, visto que é um procedimento não invasivo e é previsto que tenha resultados em 10 minutos. Dentro de alguns meses, o objetivo destes investigadores é que este procedimento seja testado com a ajuda de doentes oncológicos com a colaboração do Centro Hospitalar Universitário de São João.

Esta técnica foi desenvolvida com a ajuda do prémio Bolsa Rubina Barros, que tem o valor de 10 mil euros, e que visa apoiar investigadores jovens com trabalhos na área da oncologia. Além do grupo de investigadores do ISEP, este biossensor foi desenvolvido com uma parceria com a LabMI e a Faculdade de Medicina da Universidade do Porto (FMUP).

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