O Boavista FC foi ao terreno do FC Arouca vencer por 1-2!
Armando Evangelista não fez nenhuma alteração no onze, em relação ao empate com o Casa Pia AC (0-0). A formação arouquense apresentou-se num 4-3-3.
Petit também manteve as suas escolhas intactas, em relação à vitória frente ao FC Paços de Ferreira (1-0), no Bessa. Assim, a equipa boavisteira começou por apresentar-se no já habitual 3-4-3.
A história do jogo começa aos 10 minutos, quando Ismaila Soro viu o cartão vermelho direto, depois de uma entrada extremamente dura sobre Makouta. Apesar da vantagem numérica, não se pode dizer, de todo, que o Boavista tenha dominado na primeira parte e encostado o Arouca à sua área.
Confortável no jogo, a equipa orientada por Armando Evangelista passou a apostar muito na profundidade e nas transições rápidas, e foi num desses lances que chegou ao golo. Decorria o minuto 27 quando Tiago Esgaio meteu uma bola longa nas costas da defesa axadrezada, Rafa Mújica fugiu à marcação, ficou na cara de César – que entre correr para a frente e para trás ficou mal posicionado – e fez o 1-0.
Mas o Boavista acordou, reagiu bem e empatou a partida quatro minutos depois. Excelente cruzamento de Rodrigo Abascal para o coração da grande área, onde apareceu Sasso, que cabeceou para o empate, com a bola a entrar junto ao poste. Os comandados de Petit ganharam outro alento com o golo marcado, disfarçando alguma inoperância ofensiva até ao golo de Sasso.
Adivinhava-se que Petit fosse mudar algo ao intervalo e aconteceu mesmo. Com as entradas de Salvador Agra e de Martim Tavares para os lugares de Reggie Cannon e de Kenji Gorré, respetivamente, a equipa passou a apresentar-se num 4-4-2 e começou a causar outro tipo de problemas ao Arouca. O domínio que se esperava ao estar a jogar em superioridade numérica aconteceu mesmo e a equipa da casa já nem no futebol direto conseguia ameaçar a pantera.
O Boavista começou a ter muito mais bola, a rematar mais e, apesar das oportunidades claras de golo serem escassas (o primeiro remate que levou grande perigo à baliza defendida por Emilijus Zubas foi de Sebastián Pérez, aos 70 minutos), o golo apareceu mesmo. Canto de Salvador Agra no lado direito do ataque, Boženík cabeceou para defesa de Zubas e Martim Tavares, na recarga, atirou para o segundo dos axadrezados. Estava consumada a reviravolta.
O 1-2 foi um duro golpe para as aspirações do Arouca, que ainda viu Jerome Opoku também ser expulso, depois de uma entrada dura sobre Martim Tavares. O árbitro da partida, João Gonçalves, inicialmente mostrou apenas cartão amarelo, mas após analisar as imagens do VAR, expulsou o jogador arouquense com um cartão vermelho direto.
Contudo, os comandados de Armando Evangelista não desistiram e ainda conseguiram marcar por intermédio de Bruno Marques, mas o golo foi prontamente anulado por fora-de-jogo do avançado brasileiro.
O marcador não viria mais a sofrer alterações e o Boavista conquistou assim uma vitória sofrida em Arouca.
???????çã? ???????: Vitória justa do Boavista, não por ter presenteado os espetadores com um jogo brilhante, mas pela resiliência que mostrou ao longo do desafio. A equipa orientada por Petit soube ser paciente e o técnico bem pode agradecer às substituições que efetuou, sobretudo a que envolveu Martim Tavares, que já rendeu 6 pontos aos boavisteiros.
O Arouca também mostrou ser uma equipa muito resiliente, com muita vontade e entrega, especialmente depois das duas expulsões, mas apenas nos minutos finais causou evidente desconforto nos axadrezados.
???? ??: Martim Tavares. O jovem avançado de 18 anos entrou ao intervalo para fazer o golo que deu a vitória à sua equipa e ainda foi ele que sofreu a falta que deu origem à expulsão de Opoku.
?????? ?? ????: As expulsões. Duas péssimas abordagens aos lances. Não percebi o porquê de tanta agressividade da equipa arouquense, que foi bastante penalizada por dois erros dos seus jogadores.
Vitória sofrida do Boavista!