Um dos pilares da ciência foi esta quarta-feira colocado à prova: a teoria da relatividade geral de Albert Einstein. Um grupo de cientistas conseguiu divulgar a primeira imagem de uma buraco negro de sempre.
A Teoria da Relatividade é a denominação dada ao conjunto de duas teorias científicas que definem uma relação entre o espaço e o tempo, sendo ambos de caráter relativo e não estático.
A principal ideia da Relatividade Restrita é de que a velocidade da luz é uma constante igual para todo o universo. Este é um marco histórico da astrofísica que anunciado em seis conferências de imprensa simultâneas.
De acordo com a teoria da relatividade, um buraco negro é uma região do espaço da qual nada, nem mesmo partículas que se movem na velocidade da luz, pode escapar, pois a sua velocidade é inferior à velocidade desses corpos celestes infinitamente densos.
The @ehtelescope team built an Earth-sized telescope by linking radio dishes around the world.
— National Science Foundation (@NSF) April 10, 2019
In April 2017, all they all swiveled to look at the supermassive black hole at the center of Messier 87, a galaxy in Virgo constellation. #RealBlackHole #EHTBlackHole pic.twitter.com/0hUPpDbYkH
Segundo os cientistas tudo o que entra neste buraco é destruído. As conferências de imprensa aconteceram em Washington, Bruxelas, Santiago, Xangai, Taipei e Tóquio e divulgaram um “resultado inovador” do projeto do Telescópio Horizon de Eventos (EHT), iniciado em 2012.
O projeto visa dois buracos negros supermaciços que residem no centro de diferentes galáxias.
Um dos buracos negros – Sagitário A – está situado no centro da nossa própria Via Láctea, possuindo 4 milhões de vezes a massa do nosso Sol e localizada a 26.000 anos-luz da Terra.
O segundo habita o centro da galáxia M87 na direcção da constelação Virgo, com uma massa que terá entre 3,5 e 6 mil milhões de vezes a do Sol e localizado a 54 milhões de anos-luz da Terra.