Os novos apoios à economia para a fase de desconfinamento serão apresentados nesta sexta-feira. Parceiros sociais pedem alívio do teletrabalho, mas executivo diz que ainda não tomou uma decisão.
Esta quarta-feira decorreu uma reunião da Comissão Permanente de Concertação Social (CPCS) sobre as medidas em vigor. O Governo entende que há condições para aliviar as restrições, atualmente, antes da Páscoa, mas “o quê” e “a que ritmo” não está ainda decidido.
A reunião, adiantou o ministro da Economia, serviu “para ouvir” as confederações patronais e sindicais sobre a situação da pandemia, que concordarem quanto à necessidade de se iniciar o processo de desconfinamento ser “o mais rapidamente possível” e, nesse sentido, deram algumas propostas quanto ao ritmo e às atividades abrangidas.
Pedro Siza Vieira afirmou que “a grande dificuldade é que não há regras absolutas que possamos seguir. Mesmo as recomendações dos epidemiologistas divergem no grau de intensidade e nas medidas. As decisões que se tomem não podem ter só em vista questões de carácter epidemiológico, que são importantes, mas há outras relevantes”.
O governante não quis adiantar quais os planos do Governo no que respeita à abertura das escolas, limitando-se a transmitir a “sensibilidade” das confederações patronais e sindicais que, segundo ele, defendem que o ensino presencial deve começar pelos graus de escolaridade mais baixos.