“Esta comunidade não tem interesse em atos que possam prejudicar a sua missão principal: reabrir, preservar e valorizar o património que é o Stop”
Os músicos do centro comercial Stop, na cidade do Porto, afirmaram, hoje, que não vandalizaram os selos colocados nas lojas há uma semana pela Polícia Municipal, condenando o acto que levou a Câmara a apresentar queixa no Ministério Público.
Em comunicado, os músicos do Stop afirmam que, “para que não restem quaisquer dúvidas”, os artistas, músicos e lojistas não vandalizaram, retiraram ou interferiram com os selos colocados na maioria das lojas do centro comercial pela Polícia Municipal.
“Condenamos o ato em si e, acima de tudo, reprovamos qualquer declaração, falsa e difamatória, que ponha isso em causa, porque responsabiliza pessoas que se têm reunido e organizado de forma exemplar para combater uma ação abrupta por parte da Câmara Municipal e respetiva Polícia”, afirmam.
As duas associações que representam os músicos advogam que tudo fizeram para que a manifestação, que ontem juntou milhares de pessoas, decorresse sem problemas.
“Não podemos ser diretamente responsabilizados por uma ação consequente de uma conduta errada e individual”, afirmam.
Os músicos informam ainda que no final da manifestação “foi transmitido às forças policiais da PSP a existência de indivíduos não pertencentes à comunidade que estariam a vandalizar os mesmos selos, principalmente em lojas do piso 0 e 1”.
A presença dessas pessoas, defendem as associações, foi também transmitida e registada no livro de ocorrências pelo pessoal responsável pela segurança do centro comercial.
“Esta comunidade não tem interesse em atos que possam prejudicar a sua missão principal: reabrir, preservar e valorizar o património que é o Stop”, afirmam.
As associações concluíram ainda que se encontram, “de forma célere”, a analisar a proposta feita pela autarquia.